sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

GERANDO E DISCIPULANDO - TEMA IARC 2011

GERANDO E DISCIPULANDO
Nos três últimos anos fomos movidos por temas que nos conduziram até aqui. Em 2008 “Semeadura e Colheita”, “2009 “Indo e Fazendo Discípulos”, 2010 “Frutificando e Multiplicando”.
Chegamos a 2011 e durante algumas semanas temos orado e pensado sobre que tema (direção, visão) o Senhor teria para 2011 no ministério da Igreja Remanescentes de Cristo. A duas semanas atrás durante uma conversa surgiu a palavra “GERAR” e imediatamente foi associada ao tema. Apesar de parecer igual, no entanto ela trás um enfoque próprio, direcionado a duas áreas muito importante que são: Gerar e Discipular.
A Igreja é um organismo vivo, uma família, originária dos relacionamentos entre pessoas que, por sua vez, relacionaram-se previamente com Deus por meio de Jesus. E o projeto de Deus para a Igreja é que essas famílias se reproduzam ao longo das gerações.
Um dos segredos do sucesso da Igreja primitiva foi justamente na geração de filhos, expressa particularmente no texto bíblico em 1Cor. 4:15-17
“Porque ainda que tivésseis dez mil aios em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; porque eu pelo evangelho vos gerei em Jesus Cristo”.

Deus revela seu desejo de forma prática: nos tornar um cristão com foco que sabe onde e como investir. Pessoas sem foco são aquelas que dão tiro para todo lado e não acertam em alvo algum, não alcançam nada, não constroem, não edificam nada. Suas vidas não são mudadas e não produzem frutos para Deus. Deus tem foco, Deus tem um desejo: Que todos se salvem e cheguem ao pleno conhecimento da verdade!
Uma característica fundamental que distingue o cristianismo de qualquer outra religião, filosofia ou seita, diz respeito ao nascimento de que trata Jo 3:3
“Respondeu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.”.

E para entendermos o assunto “Reprodução Espiritual”, vale a pena fazermos um paralelo. A mulher foi dotada por Deus de uma graça exclusiva da qual os homens não possuem, este privilégio refere-se a reprodução, a capacidade de realizar o maior milagre das mãos de Deus, gerar vida. Este paralelo é aplicado literalmente a igreja como noiva e Cristo como esposo.
Vemos na Bíblia relatos de mulheres impossibilitadas de conceber e que milagrosamente foram curadas, gerando filhos que foram grandes referências em suas épocas, exemplo, Rute (Gn 30:22 – gerou a José), gerou a Samuel), Isabel (Lc 1:13 – gerou a João Batista), enfim, vários outros exemplos, poderíamos citar de mulheres estéreis e que tornaram-se fecundas.
Da mesma forma a Igreja de Cristo foi dotada de uma graça exclusiva, gerar vidas ou filhos espirituais, porém, como noiva do Cordeiro não são apenas as mulheres que receberam este privilégio, mas também os homens, pois, como Igreja, Deus não nos vê como um ser natural mas como um ser espiritual.
O Apóstolo Paulo quando escreveu aos Gálatas declarou o seguinte no capítulo 4:19
“Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós;”.
Ele reforça o papel fundamental da Igreja, que inclui você e eu, como sendo, gerar filhos.

Historicamente a igreja do Senhor pensava que apenas a santidade agradava a Deus. As pessoas eram salvas, santificadas e ficavam esperando Jesus voltar. Toda a teologia e hinologia bíblica tinham a ver com isso. Mas tudo estava incompleto, pois agradar a Deus não é somente viver retamente. Depois, em uma época da história, entendemos que Deus procurava adoradores. Mais ainda faltava algo. Deus quer levantar uma descendência, uma geração.

Paulo reforçou esta compreensão genealógica quando em 2Timóteo 2:2, quando diz a esse discípulo:
"E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros".
Paulo está orientando Timóteo a que, ao ouvirem os testemunhos sobre ele, transmitessem-os a outras pessoas (que formarão uma segunda geração) e que essas pessoas sejam capazes de, da mesma maneira, transmiti-los a outras (que formarão a terceira geração e assim sucessivamente). E, à medida que Timóteo transmite os ensinamentos de Paulo a outros, e esses por sua vez, os passam aos seguintes, Paulo (pai de Timóteo) torna-se, avô, bisavô e tataravô de muitas gerações.

O Salmista declara que:
"Herança do SENHOR são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão" (Salmo 127:3).
Uma das primeiras dificuldades que enfrentamos é o fato de que a paternidade exige muito de nós. A chegada de um filho transforma completamente as nossas vidas, não apenas inserindo-nos em uma nova rotina, mas mudando o enfoque das nossas prioridades. Aquele que deseja gerar filhos deve pensar menos em si mesmo e concentrar-se no que Deus está realizando por meio de sua vida. É necessário pensar como Paulo, em 1Cor. 10:33:
"assim como também eu procuro, em tudo, ser agradável a todos, não buscando o meu próprio interesse, mas o de muitos";
ter a atitude de desprendimento de Abraão, ao despedir-se de Ló, colocando-se em segundo plano para que a segunda geração tivesse a primazia (leia Gen. 13); e a abnegação do próprio Jesus que, "sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza vós vos tornásseis ricos" (2Cor. 8:9).

Não gerar pode advir de fatores diferentes como: imaturidade, separação, esterilidade, doenças diversas correlatas, viuvez, idade avançada, falta de intimidade, aborto, egoísmo, preocupação com transformação do corpo, entre outros. A seguir faremos uma breve descrição de cada um destes motivos.

1) Imaturidade
É evidente que uma criança aos 5 anos de idade não pode conceber, é naturalmente impossível. No plano espiritual, a imaturidade é muito mais grave (Hb 5:13-14), o cristão não avança, deixa de experimentar alimento sólido, uma vida consistente com Deus, tornando-se um crente superficial, um simples adepto que não provou o novo nascimento.

2) Mulher separada do Marido
Uma mulher separada do seu marido, pode vir a ter filhos, porém, filhos ilegítimos, concebidos sob maldição, desviando o propósito pelo qual Deus criou a família. Assim se a igreja, você e eu, estivermos separados, distantes de Deus, nossos frutos serão ilegítimos
(Gl 6:8) “Porque quem semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção...”

3) Estéril
Por questões biológicas uma pessoa também pode estar impedida de ter filhos, porém, no reino do Espírito a esterilidade indica algo extremamente grave, observe o texto de Mt 21:19 “e, avistando uma figueira à beira do caminho, dela se aproximou, e não achou nela senão folhas somente; e disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti. E a figueira secou imediatamente.”.
Jesus aplicou uma lição tremenda aos seus discípulos no que diz respeito a reprodução, pois o que se esperava daquela figueira, concebida para frutificar, não era apenas estar em pé com suas folhagens preservadas, mas que esta “árvore” pudesse gerar.

4) Enferma
Uma pessoa enferma também terá restrições para se reproduzir, pois poderá colocar em risco a vida de um filho. Da mesma forma, um cristão enfermo na sua alma, que possui questões mal resolvidas em sua vida, por não liberar perdão, pela soberba, por pecados encobertos, enfim, por impedir a cura de Deus no seu interior, também, não poderá frutificar, gerar vida, pois ele próprio precisa redescobrir seu nascimento em Cristo, renovar sua aliança com Deus.
Dentro desse item existem três doenças que podem causar esterilidade:

a)Uma vida egoísta: Um Cristianismo egoísta, que leva em conta apenas o bem-estar próprio. Quem disse que temos de ter tudo, e do jeito que projetamos?

b)Gravidez abortiva. Falta de paciência com o novo convertido. Muitas vezes queremos que ele se torne crente, transformado e liberto do dia para noite.

c)Gravidez falsa. Ao invés de gerar filhos existem muitas outra coisas que a pessoa não abre mão e que ocupa o espaço em seu ventre. Tem sempre outras prioridades, nunca tem tempo para gerar. Postergação para gerar filhos.

5) Viúva
A mulher viúva também não poderá gerar, enquanto permanecer nesta condição. Um cristão preso na viuvez por viver se lamentando, murmurando, recordando como era bom a época passada, deve ser confrontado com o texto do livro de Isaías 61:10-11, diz:
“Regozijar-me-ei muito no Senhor, a minha alma se alegrará no meu Deus, porque me vestiu de vestes de salvação, cobriu-me com o manto de justiça, como noivo que se adorna com uma grinalda, e como noiva que se enfeita com as suas jóias. Porque, como a terra produz os seus renovos, e como o horto faz brotar o que nele se semeia, assim o Senhor Deus fará brotar a justiça e o louvor perante todas as nações.”

6) Idosa
Naturalmente que a mulher idosa não poderá se reproduzir na forma biológica, porém, espiritualmente, há promessa no Salmos 92:14
“Na velhice ainda darão frutos, serão viçosos e florescentes...”,
portanto, não há impedimento para nos reproduzirmos, independente de qualquer circunstância ou limitação que possamos ter.

7) Falta de intimidade com o noivo
Filhos são fruto de intimidade!
Podemos até conhecer Jesus, mas se não buscamos intimidade com Ele haverá ausência de fruto. Ninguém concebe sem intimidade. Buscamos intimidade orando, lendo a bíblia, adorando...não podemos fazer isso uma vez por semana nos cultos ou nas células, devemos viver buscando Sua doce presença.

Deus usa duas linguagens na Bíblia para refletir Sua intenção de gerar:

1. Ser fecundo, multipicar e encher a terra (Gênesis 1:28a).
Gênesis é o princípio de tudo, fala da bênção do Senhor para sermos fecundos. No princípio Deus estava completo (João 1:1), mas que por amor decidiu compartilhar Sua Glória, Sua grandeza, esta é Sua razão para ter mais filhos.
Deus te concebeu para que você se reproduza, gere filhos espirituais, nós temos esta “dívida” como declara o Apóstolo Paulo aos Romanos 1:14-15
“Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes. De modo que, quanto está em mim, estou pronto para anunciar o evangelho...”

Em uma pesquisa na Bíblia sobre a expressão “muitos filhos”. Me despertei para o número de vezes que ela ocorre, umas 38 vezes.
foi a primeira bênção que Deus ministrou ao homem... também percebi que Deus mesmo, é quem mais vezes usou a Expressão “muitos filhos” e que chegou ao ponto de falar à Abrão: “Olhe para o céu e conte as estrelas se puder. Pois bem! Será esse o número dos seus descendentes” (Gn 15.5).
Era comum Jesus dizer aos discípulos: “escolhi [vocês] para que vão e dêem fruto e que esse fruto não se perca” (Jo 15.16).
Abraão levou décadas tentando gerar. Ele era um adorador andava em retidão, era um homem de obras, de bondade, de cuidados. Mas a bíblia não põe foco nisso, mas sim na perseguição desesperada para gerar filhos. Uma vida inteira para gerar UM filho. Naquele único filho estava o propósito de Deus.

Onde estão seus filhos espirituais?
Quando estivermos diante de Deus toda nossa vida cristã será medida em quantos filhos geramos. Somente com absoluta saúde espiritual podemos gerar. Em resumo, desde que nascemos de novo recebemos cura, restauração, bênçãos, fortalecimento com um propósito: sermos uma pessoa inteira diante Dele para que tenhamos perfeita saúde para gerar filhos espirituais. Ele está nos acompanhando como um bom Pai para que sejamos assim como Ele, a Sua imagem e semelhança: Pai de muitos tal qual Ele é.

Quem você tem gerado? O que ocupa o espaço do seu útero?
E quando você chegar diante do Senhor, chegará de mãos vazias?
Se você quer agradar a Deus, gere filhos!
O foco de agradar a Deus é gerar filhos.
Gerar filhos espirituais é a intenção básica da igreja.
Muitas coisas acontecem quando vivemos uma experiência cristã, mas o propósito último do Senhor é acabar com nossa esterilidade e nos levar a gerar, isso é o que apresentaremos diante dEle. Se não apresentarmos filhos espirituais, estaremos de mãos vazias (Deuteronômio 16:16).
Você já está gerando filhos espirituais?
Muitos crentes têm a mentalidade de que devem vir à igreja para Deus fazer algo “bem-bom” da sua vida, realmente Deus te enche de paz, te edifica pessoalmente e te abençoa, resolvendo seus problemas, mas com o propósito de te capacitar a gerar. Ele tem um projeto. Ele te cura para que venha a gerar.


Heb. 2
11 Porque, assim o que santifica, como os que são santificados, são todos de um; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos,
12 Dizendo: Anunciarei o teu nome a meus irmãos, Cantar-te-ei louvores no meio da congregação.
13 E outra vez: Porei nele a minha confiança. E outra vez: Eis-me aqui a mim, e aos filhos que Deus me deu.

2. Dominar a terra sujeitá-la (Genesis 1: 28b).
Gerar é comparado por Deus a uma conquista.
Deus nos dá uma ordem que é a de nos multiplicarmos, enchermos e sujeitarmos (no âmbito espiritual) a Terra. O Senhor ainda nos manda dominar sobre os peixes do mar, que fala de homem, vidas e nações. Sobre as aves dos céus, que fala de poderes celestiais para comandar, decretar e reinar nas regiões celestiais; e ainda sobre todo animal que rasteja sobre a terra, os animais impuros que fala de demônios.

Em Lucas 6: 12 e 13 Jesus nos dá alguns passos de que gerar tem a ver com:

1) Orar:
Vá orar para saber aqueles que Deus quer dar a você. Jesus orou porque o critério de escolha é espiritual, quem são aqueles famintos e sedentos que Ele tem dado a você?
Ele quer uma igreja de discípulos e não de multidão e isso só se faz com vida, vínculos e o caminhar junto. Ele te estabeleceu como raiz e Ele te dará filhos e filhas espirituais, Ele não te chamou para ficar embriagado com a Sua Glória, mas para que você seja um canal dessa Glória, afetando as vidas ao seu redor.

2) Escolher os discípulos:
O critério não é carnal, e é o próprio Deus que te leva a investir na vida de seus discípulos e Ele te dará pessoas vinculadas e comprometidas.

3) Ensinar: isso tem a ver com conteúdo, substância para dar a outros.

4) Compartilhar intimidade:
Confortável diante do padrão do mundo é ficar só, mas diante de Deus é ter vínculos e compartilhar intimidade. Com quem você compartilha genuína intimidade? Jesus compartilhou de intimidade com os discípulos de acordo com o dirigir do Espírito Santo nos momentos apropriados e Ele nos chama a isso.

5) Amar, amar e amar:
Deus nos ama com palavra, com toques, com presentes, com tempo de qualidade, Ele te ama com todas as linguagens de amor e te chamou para amar as pessoas com as linguagens delas. “E havendo amados os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” João 13:1b. Gerar tem a ver com amor incondicional.

6) Dar propósito:
Deus nos chamou para ser um povo de avivamento, para estabelecer o reino, para desfazer as obras do diabo e isso é dar propósito. O Senhor nos chama a sermos transferidores de desígnios e propósitos proféticos.

Irmãos, onde estão nossos filhos espirituais?
Você já presenciou um parto? ...alguns não têm essa coragem! É um momento tenso, exaustivo, em alguns casos de dor e cansaço, mas que logo é maravilhosamente recompensado com o nascimento do bebê. Aí então, a alegria toma conta de todo mundo... alegra-se a equipe médica, a enfermaria, e o pai... e a mãe, então?! A emoção é indescritível!

Eu desafio a você, como crente que quer agradar a Deus, gerar filhos espirituais para Ele! Ainda hoje mesmo, reveja a sua lista de oração, escolha uma pessoa pra você investir na vida dela, alguém pra você se achegar mais, conversar, brincar, testemunhar de Jesus – alguém por quem “sofrer dores de parto para o novo nascimento”... busque agradar a Deus.

Se cada um dos membros colocarem em si e nos projetos para 2011 o desejo de “GERAR E DISCIPULAR”, tenho plena convicção de que seremos levados a desfrutar das promessas que o Eterno tem para nosso ministério e então o espaço físico não irá comportar, novas unidades serão necessárias, enfim, o crescimento do reino celestial será realidade dentro da responsabilidade individual que temos, da parcela que nos cabe cumprir nas tarefas espirituais, uma vez que o Senhor conta conosco
Porque o que Deus mais se agrada é que novos filhos sejam gerados para Ele.

Fontes:-
http://www.sfnet.com.br/~walter.pacheco/walter272.htm
http://www.plenitudedevida.kit.net/reproducao.htm
http://www.guiame.com.br/v4/57150-1673-Gerando-Filhos-Espirituais.html
http://www.ibavrp.com/modules/soapbox/article.php?articleID=240
http://prronnymarcos.blogspot.com/2009/07/chamados-para-gerar-filhos-espirituais.html

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

CASAMENTO - ESTRADA E CORDÃO DE TRES DOBRAS

Casamento e a Estrada – O Cordão de Três Dobras

Estamos reunidos aqui na presença de Deus e das testemunhas, para solenizar diante do Todo-Poderoso o casamento de Antonio e Gabriela
As sagradas escrituras registram que “Digno de honra entre todos é o casamento”, e o compara como símbolo da união mística entre Cristo e sua igreja.
O casamento foi ordenado para contribuir como o bem estar da sociedade e para transmitir mediante a boa ordem familiar, a pureza, a santidade e a verdade de geração a geração.

Isto aqui é um projeto de vida e não uma aventura a ser empreendida. Deus planejou uma mulher para um homem e vice versa, a fim de se tornarem de forma definitiva, uma só carne.
Deus criou o casamento com propósitos definidos, criou com principio, meio e fim. O que Ele tinha em mente, era a comunhão e a felicidade entre um homem e uma mulher e os frutos desta união, os filhos, viveriam e cresceriam para se tornarem pessoas ajustadas e felizes.
Quando Deus criou o casamento, deixou para os cônjuges privilégios e deveres, direitos e obrigações. Você sabia que este é o rumo da viagem? Só com esta consciência é que a viagem a dois poderá ir até o fim.

Introdução:
Não tenho a menor dúvida de que o casamento pode ser comparado a uma viagem a dois pela estrada da vida. Estaremos abordando a caminhada de um casal. O rei Salomão demonstra-se maravilhado com este caminhar de um homem com sua mulher conforme texto em Provérbios 30:18 e 19
Há três coisas que são maravilhosas demais para mim, há quatro que não conheço:
O caminho da águia no céu, o caminho da cobra na penha, o caminho do navio no meio do mar e o caminho do homem com uma virgem.
Muitas “viagens” (casamento) têm sido interrompidas, ou acidentes de diversas proporções ocorridos ou os viajantes (marido e mulher), descem na primeira parada, porque deixaram de submeter o lar (relacionamento) a Deus.
O ápice da realização conjugal esta em conseguir que esta maravilhosa viagem, possa ter seu “final feliz”.
Nunca foi plano de Deus que o casamento fosse uma aventura. Vamos ler Gênesis 2:18 a 24.
18 Disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só, far-lhe-ei uma adjutora que lhe corresponda.
23 Disse o homem: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; ela será chamada mulher, pois do homem foi tomada.
24 Portanto deixará o homem a seu pai e sua mãe, e unir-se-a à sua mulher, e serão os dois uma só carne.

Uma estrada para ter seu funcionamento adequado aos usuários deve conter :-
- placas de sinalização
- conservação do solo e ou pavimentação
- respeito às regras estabelecidas pelo administrador/órgão gestor
- pessoas com conhecimentos do equipamento utilizados (carro) e domínio da legislação/leis pertinentes.

1- as placas de sinalização.
Toda estrada deve possuir placas com orientações explícitas para facilitar a vida de quem trafega por ela. Andando por estradas encontramos a ausência de placas ou placas em péssimos estados de conservação. Placas com tiros, encobertas por matos, sujas e apagadas entre outras. No caso em referencia, o casamento, as definições estão na bíblia sagrada. Se eu obedecer aos sinais de “perigo” e sinais de “atenção” nela contidos, viajarei com meu cônjuge em paz e segurança.

2- Quando os viajantes não ficam olhando para trás.
Alguém disse que “recordar o passado é sofrer dobrado”. Ninguém pode fazer uma boa viagem, olhando o tempo todo para trás. Olhem o texto de Filipenses 3:13 e 14. Ele se aplica aqui também.
13 Irmãos não julgo que o haja alcançado. Mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que para trás ficam, e avançando para as que estão diante de mim,
14 Prossigo para o alvo, pelo premio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus
Quem dirige sabe, no veículo temos o retrovisor, porém não é possível andar somente por eles, a visão através deles é necessária, mas somente em flash.
Aprendam a viajar olhando pra frente na viagem de seu casamento. Não fiquem revivendo ou trazendo à tona erros do passado, que já foram tratados. Isto só vai trazer sofrimento e reacender mágoas. Só devemos mexer no passado, com orientação clara de Deus ao nosso coração, para ser bênção em nosso lar.
Reviver o passado pode ser sintoma de falta de perdão. Perdão não é esquecer, mas é liberar-se de todos os sentimentos ruins. É dizer adeus ao passado vivendo bem o presente e olhando para o futuro, olhando para o Autor e consumador da nossa fé.

3- Quando os viajantes não deixam faltar combustível na viagem.
Quem já passou por isso sabe o quanto é ruim faltar combustível no veiculo. É importante lembrar aqui a situação das 10 virgens citadas na parábola, onde 5 estavam abastecidas para a viagem e as outras 5 não tinham combustível suficiente.
Pare e pense no que pode ocorrer se o combustível espiritual faltar a este relacionamento. Perda de tempo, desgastes, interrupção da viagem e até a quebra do compromisso (casamento). Oração, leitura da palavra, adoração, obediência sobre tudo são combustíveis essenciais para a trajetória de uma família vitoriosa.

4- Deficiência na conservação das placas
È comum nas estradas a ausência de orientação por placas ou quando existem muitas estão encobertas por matos, perfuradas, apagadas ou até mesmo caídas como já comentado.
Semelhante a isto, o relacionamento pode sofrer danos quando a conservação das placas (palavras, conselhos, orientações) não estão como deveriam ou até mesmo ausentes.
Isto representa que, ao surgirem as adversidades nas estradas da vida, precisamos obedecer as orientações que recebemos de nossos pais, pastores, amigos, enfim tudo aquilo que absorvemos durante as nossas vidas são semelhantes as placas de sinalização nas estradas, existem para serem respeitadas ou colheremos os frutos decorrentes da desobediência.

5- Falha na conservação da estrada e as curvas
Estradas em mau estado de conservação e quando não existirem sinalizações para a situação, pode provocar desastres e até mortes. O solo/terreno é sem dúvidas no casamento representação de que precisamos conservar as bases de sustentação do relacionamento, reparando quaisquer brechas que venham surgir no transcurso. Isto posto estaremos mantendo o casamento com qualidade e dentro da vontade de Deus.
Curvas tem o sentido de momentos agudos que obrigatoriamente teremos que enfrentar, porem todo cuidado é pouco. Existem curvas de diferentes ângulos, assim são os problemas, diferentes nas formas e maneiras.

Cordão de Três Dobras
Eclesiates 4:1-12
1 DEPOIS voltei-me, e atentei para todas as opressões que se fazem debaixo do sol; e eis que vi as lágrimas dos que foram oprimidos e dos que não têm consolador, e a força estava do lado dos seus opressores; mas eles não tinham consolador.
2 Por isso eu louvei os que já morreram, mais do que os que vivem ainda.
3 E melhor que uns e outros é aquele que ainda não é; que não viu as más obras que se fazem debaixo do sol.
4 Também vi eu que todo o trabalho, e toda a destreza em obras, traz ao homem a inveja do seu próximo. Também isto é vaidade e aflição de espírito.
5 O tolo cruza as suas mãos, e come a sua própria carne.
6 Melhor é a mão cheia com descanso do que ambas as mãos cheias com trabalho, e aflição de espírito.
7 Outra vez me voltei, e vi vaidade debaixo do sol.
8 Há um que é só, e não tem ninguém, nem tampouco filho nem irmão; e contudo não cessa do seu trabalho, e também seus olhos não se satisfazem com riqueza; nem diz: Para quem trabalho eu, privando a minha alma do bem? Também isto é vaidade e enfadonha ocupação.
9 Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho.
10 Porque se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante.
11 Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só, como se aquentará?
12 E, se alguém prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa.

Esse cordão é como aquele usado nos navios, onde no meio daquela trança de fios há um bem no meio (de cor vermelha) mais forte que os outros, que suporta a fraqueza dos outros que podem rebentara qualquer momento, e isso acontecendo esse fio mais forte, vem no meio dos outros, suporta a pressão e não se quebra, um casal que tenta enfrentar as pressões da vida sozinhos sabe o quanto é difícil escapar sem que algo lhes aconteça. Depois que passa a lua de mel, as novidades do primeiro encontro a sós, as primeiras impressões, vem a realidade nua e crua e lhes impõe, agora, um ritmo diferente que eles nunca enfrentaram. Agora é entre ambos que deve prevalecer a responsabilidade e o dever de aprender lidar com diferentes situações. Por isso a necessidade de ter aquele fio vermelho no meio das tranças para suportaras pressões. Esse fio dentro do casamento representa a presença de Jesus que ajuda a suportar o novo ritmo. Lembre-se do provérbio antigo: “A união faz a força”, não a mera união entre dois seres, mas a união do casal com o Senhor Jesus Cristo.

Exemplos da presença do Sangue
Morte dos primogênitos: Porta onde houvesse o sangue do sacrifício a morte não entraria.

Raabe: Fio escarlate (vermelho) devido a promessa de fidelidade e compromisso, independente do passado dela houve livramento.

Votos
Antonio/Gabriela, Você promete diante de Deus e destas testemunhas, receber Gabriela/Antonio como sua legítima esposa para viver com ela, conforme o que foi ordenado pôr Deus, na santa instituição do casamento? Promete amá-la, honrá-la, consolá-la, e protegê-la na enfermidade ou na adversidade, e manter-se fiel a ela enquanto os dois viverem?

Entrega das Alianças
Usando esta aliança como símbolo da nossa união, eu me caso contigo, unindo a ti meu coração e a minha vida, tornando-te participante de todos os meu bens.
- Que esta aliança seja o símbolo puro e imutável do seu amor.

Oração ( Noivos ajoelhados)

Pronunciamento
Visto que Antonio e Gabriela consentiram ambos em ingressar no estado de matrimônio, diante de Deus e destas testemunhas, havendo ambos dado e empenhado sua fé e palavra um ao outro, o que manifestaram pela união das mãos, eu os declaro Marido e Mulher, casados em nome do Pai, do filho e do Espírito Santos. Amém.

Benção Pastoral
Que o Deus Todo-Poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo vos abençoe, vos guarde e vos mantenha firmes. Que o Senhor, em sua misericórdia, volte para nós seus olhos de harmonia e vitória, de tal maneira vos encha da tua graça e bênçãos espirituais, que possais viver neste mundo em seu santo temor, e no mundo vindouro possais gozar da vida celestial e eterna. Amém.

CASAMENTO - CORAÇÃO

CORAÇÃO – SENTIMENTO

CARACTERISTICAS:-
O coração é do tamanho aproximado de um punho fechado e com peso em média de 400 g, tem cerca de 12 cm de comprimento por 8 a 9 cm de largura.

Quantas vezes seu coração bate?
72 vezes por minuto 100 mil vezes por dia.
38 milhões de vezes em um ano
Até aos 70 anos, em média, seu coração bateu 2,5 bilhões de vezes!

Quanto sangue seu coração bombeia?
Um coração repouso 70 ml por batida.
5 litros por minuto 7.200 litros por dia,
2.628.000 litros por ano 184.086.000 litros até os 70 anos de idade.
Nada mal para uma bomba de 300 gramas!

Certamente nenhum outro órgão do corpo traz à tona tanto sentimento. O coração também tem um lugar especial em nossa psique coletiva. Ele é sinônimo de amor, mas tem outras associações também. Veja aqui alguns exemplos:
• ter coração - ser piedoso
• mudar o coração - mudar de idéia
• saber algo de cor (de coração) - memorizar algo, guardar
• coração partido - perder um amor
• sentir do fundo do coração - sentir profundamente
• ter um bom coração - ser bom
• sem coração - maldoso
• coração pesado - tristeza
• ouvir seu coração - seguir sua intuição

BELO CORAÇÃO
Um dia um jovem homem posicionou-se no centro duma aldeia e proclamou bem alto que possuía o coração mais belo de toda a região.
Aproximou-se uma grande multidão que o rodeou e todos viram e confirmaram que o seu coração era perfeito, pois não se viam nele quaisquer manchas ou riscos. Sim, todos foram unânimes em considerar
aquele coração como o mais belo coração jamais visto.
Ao ver-se admirado o jovem sentiu-se ainda mais orgulhoso, e ainda com mais convicção assegurou ter o mais belo coração daquela vasta região.
Foi então que se aproximou um ancião e lhe perguntou:
— Porque afirmas isso, se o teu coração nem se aproxima da beleza do meu?
Surpreendidos, a multidão e o jovem, olharam para o coração do velho e viram que batia fortemente, mas estava cheio de cicatrizes e nalguns lugares faltavam pedaços que haviam sido substituídos por outros que não encaixavam bem.
Viam-se rebordos e arestas irregulares e isso era prova evidente de encaixes frustrados. E também se podiam ver algumas ausências onde falhavam pedaços consideráveis.
Os olhares das pessoas baixaram para o chão, enquanto iam perguntando-se:
— Como pode o velho afirmar que o seu coração é o mais belo?
Por sua vez, também o jovem analisou o coração do velho, mas ao vê-lo naquele estado mal-arremendado partiu-se a rir. Por fim disse:
— Deves estar a brincar conosco. Compara o teu coração com o meu... O meu é perfeito! E o teu é um conjunto de cicatrizes e de dor.
— É verdade, respondeu o velho, o teu coração tem um brilho perfeito; porém, eu jamais me relacionaria contigo.
Olha para o meu: cada cicatriz representa uma pessoa a quem ofereci o meu amor. Arranquei pedaços do meu coração para os oferecer a quem amei. Muitos outros, por sua vez, obsequiaram-me com um pedaço do seu e os coloquei no buraco que fora aberto. Como os pedaços não eram iguais ficaram uns restos e umas pontas que me dão muita alegria, pois me recordam o amor partilhado.
Nalgumas alturas ofereci pedaços do meu coração a algumas pessoas, que não me retribuíram o seu: foi por isso que ficaram algumas falhas. Oferecer amor é um risco, mas apesar da dor que essas feridas me provocam por terem ficado abertas, recordam-me que os continuo a amar e assim alimento a esperança de um dia conseguir preencher o vazio que deixaram no meu coração.

Compreendes agora o que é verdadeiramente belo?
O jovem continuava em silêncio enquanto as lágrimas escorriam pela face. Depois aproximou-se do ancião, arrancou um pedaço do seu belo coração e ofereceu-lho. O ancião aceitou-o e colocou-o no seu coração, depois, por sua vez, arrancou um pedaço do seu velho e maltratado coração e com ele tapou a ferida aberta do jovem.
O pedaço colou-se ao novo coração, mas não na perfeição. Ficaram a ver-se uns rebordos nada estéticos. O jovem olhou o seu coração que já não era perfeito. Porém, era mais bonito que antes, pois nele fluía agora sangue daquele velho.

Marcas no coração
Você já sentiu, alguma vez, a dor causada por uma pancada na quina da mesa, da cama, ou de outro móvel qualquer?
Sim, aquela pancada que quase nos faz perder os sentidos, e deixa um hematoma no corpo.
Em princípio surge uma marca avermelhada, depois arroxeada, e vai mudando de cor até desaparecer por completo.
Geralmente o local fica dolorido, e sempre que o tocamos sentimos certo desconforto.
A marca permanece por um tempo mais ou menos longo, conforme o organismo.
Agora imagine se, por distração, você bate novamente no mesmo lugar do hematoma...
A dor é ainda maior e a cor se intensifica.
Se isso se repetisse por inúmeras vezes, o problema poderia se agravar a tal ponto que a lesão se converteria num problema mais grave.
Com a mágoa acontece algo semelhante, com a diferença de que a marca é feita no coração e é causada por uma lesão afetiva.
No primeiro momento a marca é superficial, mas poderá se aprofundar mais e mais, caso haja ressentimento prolongado.
Ressentir quer dizer sentir outra vez e tornar a sentir muitas e muitas vezes.
É por isso que o ressentimento vai aprofundando a marca deixada no coração.
Como acontece com as lesões sofridas no corpo, repetidas vezes no mesmo lugar, também o ressentimento pode causar sérios problemas a quem se permite o ressentir continuado.
Se um hematoma durasse meses ou anos em nosso corpo, a possibilidade de se transformar em câncer seria grande.
Isso também acontece com a mágoa agasalhada na alma por muito tempo.
A cada vez que nos lembramos do que motivou a mácula no coração, e nos permitimos sentir outra vez o estilete na alma, a mágoa vai se aprofundando mais e mais.
Além da possibilidade de causar tumores, gera outros distúrbios nas emoções de quem a guarda no coração.
Por todas essas razões, vale a pena refletir sobre esse mal que tem feito muitas vítimas.
Semelhante a um corrosivo, a mágoa vai minando a alegria, o entusiasmo, a esperança, e a amargura se instala...
Silenciosa, ela compromete a saúde de quem a mantém e fomenta ódio, rancor, inimizade, antipatias.
Muitas vezes a mágoa se disfarça de amor-próprio para que seu portador consinta que ela permaneça em sua intimidade.
E com o passar do tempo ela se converte num algoz terrível, mostrando-se mais poderosa do que a vontade de seu portador para eliminá-la.
De maneira muitas vezes imperceptível, a mágoa guardada vai se manifestando numa vingançazinha aqui, numa traiçãozinha ali, numa crueldade acolá.
E de queda em queda a pessoa magoada vai descendo até o fundo do poço, sem medir as conseqüências de seus atos.

Para evitar que isso aconteça conosco, é preciso tomar alguns cuidados básicos.
- O primeiro deles é proteger o campo das emoções, fortalecendo as fibras dos nobres sentimentos, não permitindo que a mágoa o penetre.
- O segundo é tratar imediatamente a ferida antes que se torne mais profunda, caso a mágoa aconteça.
- O terceiro é drenar, com o arado da razão, o lodo do melindre, que é terreno propício para a instalação da mágoa.

É importante tratar essa suscetibilidade à flor da pele, que nos deixa extremamente vulneráveis a essas marcas indesejáveis em nosso coração, tornando-nos pessoas amargas e infelizes.

Agasalhar ódio, mágoa ou rancor no coração, é o mesmo que beber veneno com a intenção de matar o nosso agressor.

Pense nisso, e não permita que esses tóxicos se instalem em seu coração.

"Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida." (Provérbios 4 : 23)

Dar-lhes-ei um só coração e um só caminho, para que me temam todos os dias, para seu bem e bem de seus filhos. (Jer. 32:39)

Farei com eles aliança eterna segundo a qual não deixarei de lhe fazer o bem e porei o meu temor nos seus corações para que nunca se apartem de mim. (Jeremias 32:40)

Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço, porque o amor é forte como a morte. (Cantares 8:6)

"Mas, se tendes amarga inveja, e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade." (Tiago 3 : 14)

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O DOM DE DAR

O DOM DE DAR - AMOR

Liberalidade – Amigo de dar, generoso
Generosidade – Gostar de dar, facilidade em perdoar, leal.

Em II Cor. 9:6-15 Paulo incentiva os coríntios a darem generosamente. Ele cita um princípio bem conhecido nas Escrituras: ceifamos o que semeamos.
A oferta é voluntária, segundo a decisão de cada um para dar com alegria.
Paulo diz que a oferta não deve ser feita por necessidade, mas 1 Coríntios 16:1,2 aborda o mesmo assunto como ordem. Podemos entender assim: é a responsabilidade de cada cristão contribuir, mas não devemos fazê-lo só por causa da obrigação. Devemos entender o propósito da oferta e participar com alegria, reconhecendo o privilégio de participar do trabalho do Senhor.
São os motivos que governam a vida, e não as ações isoladas.
Para Cristo, o que importava eram os motivos que impulsionavam o homem a uma ação qualquer. Isso ele deixou claro no Sermão do Monte. Mt. 5:27-48. Por isso considerou que a viúva pobre deu mais do que os fariseus, mesmo que do ponto de vista exterior sua oferta fosse uma insignificância. O valor da oferta, para Jesus, estava, portanto, na proporção em que ela fosse expressão de verdadeiro amor a Deus.
1. O AMOR SE EXPRESSA EM DAR
O motivo supremo nos atos do crente, inclusive o de contribuir, deve ser o amor. Paulo disse que ainda que alguém distribuísse toda a fortuna para o sustento dos pobres e ainda que entregasse o corpo para ser queimado, e não fosse impelido pelo amor, isso de nada aproveitaria. I Cor. 13:3.
2. O SEGREDO DA LIBERALIDADE II Coríntios 8:1-5
Tomaremos o exemplo de um grupo de igrejas, cuja liberalidade atingiu as raias do sacrifício.
O apóstolo Paulo gasta dois capítulos inteiros a comentar a atitude das igrejas da Macedônia, em relação às necessidades das igrejas irmãs da Judéia.
Vale a pena lermos com cuidado os capítulos 8 e 9 de II Coríntios, para que assim possamos descobrir o segredo da generosidade daquelas nobres igrejas.
Paulo está apresentando aos coríntios as igrejas da Macedônia como um modelo digno de imitação. Servem-nos elas hoje ainda como exemplo encorajador na consagração dos nossos recursos à causa do Mestre.
1. A graça da liberalidade
Notemos a frequência com que aparece aqui a palavra graça. II Cor. 8:1, 4, 6, 7, 9, 19; 9:14.
Não se refere à graça salvadora de Deus, e sim à graça especial da liberalidade em contribuir. Há crentes que já foram alcançados pela graça de Deus, que os salvou em Cristo, mas não alcançaram ainda a graça de partilhar os seus bens liberal e alegremente para o sustento da obra do evangelho.
2. As circunstâncias
Vejamos também as circunstâncias em que os irmãos macedônios demonstraram sua generosidade. II Cor. 8:2. No meio de provas e tribulações, fizeram sua contribuição. Passavam eles por um período de agitações políticas, perseguições e necessidades materiais. Não julgavam, entretanto, que isso os deveria escusar de ajudar os irmãos mais pobres da Judéia. Com profunda alegria, diz Paulo, eles deram dos seus poucos recursos.
David Morken conta de refugiados na Coréia, vivendo num inverno inclemente, tendo apenas alguns velhos trapos para cobrir-lhes os corpos, e frágeis coberturas para protegê-los da neve. Quando foi necessário tirar uma oferta para a reconstrução de uma igreja bombardeada, que fizeram esses refugiados? Afundaram as mãos nos bolsos e deram, em dinheiro coreano, uma quantia equivalente a oito mil dólares. A explicação dessa oferta, aparentemente milagrosa, foi a seguinte: começamos há um ano sem nada. O Senhor cuidou de nós e deu-nos alguma coisinha. Decidimos que se o Senhor pôde cuidar de nós durante um ano inteiro, quando iniciamos sem nada, poderíamos começar novamente sem nada e confiar nele por mais um ano.
Assim, deram os refugiados tudo quanto tinham para começar de novo sem nada.
Onde está o segredo da liberalidade, tanto desses coreanos, como dos macedônios nos dias de Paulo?
II Coríntios 8:5 no-lo apresenta: "...a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor". Era a convicção da mordomia de suas vidas que os levava a tais rasgos de generosidade.
Quando um crente realmente se convence de que tudo quanto é e tem pertence a Deus, não acha dificuldade em dar com profunda liberalidade.
Em geral, o que mais contribuem não são os que mais tem. Os que mais dão são os que mais amam a Deus e mais confiam em Deus.
Dar não depende de poder. Os macedônios deram, diz o apóstolo, "ainda acima do seu poder". O seu querer era maior do que o seu poder. De um coração generoso sempre parte uma oferta sacrificial.
Sirvam-nos de exemplo as igrejas da Macedônia nessa graça da liberalidade, de modo que, mesmo em profunda pobreza, como eles, se evidenciem as riquezas da nossa generosidade.
3. O PADRÃO DA LIBERALIDADE II Coríntios 9:6- 7
Temos neste trecho uma das mais preciosas passagens sobre a bênção da contribuição. Um modelo assaz elevado que deve servir da norma aos cristãos e que ultrapassa os limites estreitos da obrigação judaica do dízimo.
1. Generosidade. Devemos contribuir com generosidade, v. 6.
Paulo apresenta a lei da natureza física como aplicável ao dever espiritual da contribuição. O homem colhe na proporção do que semeia. Os mesquinhos tem uma colheita mirrada, os generosos uma colheita farta. Os exemplos pululam quanto à verdade desta declaração apostólica.
Continua sendo verdadeira a promessa de Malaquias, de que, para os que levam a casa do tesouro recursos generosos, as janelas do céu se abrem de tal forma que seus corações recebem da graça divina em pródiga abundância.
Ainda que aqui se tenha em mente a lei natural aplicada à contribuição, ela é verdadeira e pode ser aplicada a todas as relações da vida. Quanto mais o homem dá, tanto mais ele recebe. Jesus Cristo expressou de várias formas esse princípio, que se tornou básico no seu reino.
2. Discernimento e amor. Devemos contribuir com discernimento amoroso: "...segundo propôs no seu coração", v. 7.
A contribuição é um ato de vontade esclarecida. Não deve ser feita impensadamente, sem o senso da responsabilidade de quem dá e sem o senso da importância da obra a que se destina. Sobretudo, a questão de dar deve ser um ato do coração. A dificuldade com muitos, é que dão só com a bolsa, e não com o coração. A oferta não deve ser um ato frio e calculado, mas praticado com viva emoção e como expressão da nossa responsabilidade.
Quando o crente dá com o coração cessam as dúvidas e as tentações para a mesquinhez. Não há pretexto para não dar o dízimo, por ser da lei ou por qualquer outra razão. O coração, impulsionado por profundo amor à causa e às almas perdidas, dá com aquela espontaneidade que não mede nem calcula.
3. Alegria. Devemos contribuir com alegria, v. 7.
Nenhum ato de culto deve ser por constrangimento, especialmente o da contribuição. Se há tristeza e vacilação, ele perde todo o valor para o ofertante.
Temos pensado no amor de Deus manifestado a nós de muitas maneiras. Convém lembrar que ele também se dirige no sentido das nossas ofertas. "Deus ama ao que dá com alegria". Cada vez que contribuímos, somos objeto do amor de Deus.
A alegria de dar é uma das maiores alegrias da vida. Deus não precisa de nós, e, entretanto, para fazer com que nos sintamos felizes na participação do seu plano de redenção do mundo, ele nos oferece o ensejo de dar. Se pensarmos em nossas dádivas, com esse elevado sentido espiritual, só poderemos sentir imensa alegria em dar dos nossos recursos para a promoção do seu reino.
4. OS BENEFÍCIOS DA LIBERALIDADE II Coríntios 9:8-15
1. Os próprios contribuintes são beneficiados, 9:8-12.
Paulo começa por lembrar que a liberalidade na graça de contribuir gera, por sua vez, abundância em outras graças com que Deus há de beneficiar os contribuintes. O texto do versículo 9 é de Salmo 112:9. Deve ser lido em conexão com Provérbios 11:24-25: "Alguns há que espalham, e ainda se lhes acrescenta mais; e outros que retém mais do que é justo, mas é para sua perda. A alma generosa engordará, e o que regar também será regado".
Jesus estabeleceu esta regra para os seus seguidores, que deverá ser lida com meditação: "Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo". Lc. 6:38.
O irmão já experimentou a realidade dessa promessa? Se não, é talvez porque ainda não alcançou a bênção de dar no espírito generoso e franco que traz como resultado essa experiência.
2. Os recipientes da oferta seriam beneficiados, 9:13-15.
Os cristãos na Judéia compreenderam que Deus usou os gentios para trazer-lhes socorro, e louvaram a Deus por isso. Eles agradeceram a Deus por ter aberto a porta da fé aos gentios, para que eles tivessem ensejo de revelar agora seu amor por seus irmãos judeus? Através dessa oferta, eles se sentiram mais unidos na fé comum em Jesus Cristo, o qual pelo seu sangue "de ambos os povos fez um; e, derribando a parede da separação que estava no meio, na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, e pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades". Ef. 2:14-16.
Após a segunda guerra, tivemos oportunidade de verificar como nos países aliados movimentos diversos foram organizados para suprir as necessidades dos povos do Eixo. Isso se deve ao espírito cristão de cooperação mútua, gerado no coração de homens de sentimentos evangélicos.
Os crentes da Judéia retribuíram a tão grande generosidade dos irmãos macedônios com suas orações, v. 14, com as quais demonstraram ardente afeto, por causa da transbordante graça de Deus que estava neles.
Notemos que quando grandes catástrofes acontecem a mobilização de países faz com que a dor de muitos sejam amenizadas. Furações, inundações, terremotos entre outras calamidades sensibilizam corações e por sua vez pessoas são beneficiadas.
Que cada um possa entender e atender aos apelos em momentos específicos da Igreja Remanescentes de Cristo, mesmo que não se deve contribuir apenas por necessidade, mas que em momentos onde elas existirem que nos movamos de maneira mais intensa.
Só podemos terminar com as próprias palavras do apóstolo: "Graças a Deus, pois, pelo seu dom inefável", que infunde nos corações de seus filhos sentimentos tão profundos de generosidade e solidariedade humana.

http://www.estudosdabiblia.net/2cor.htm
http://www.palavraprudente.com.br/estudos/walter_k/mordomia/cap12.html

RETROCEDER JAMAIS

Retroceder... Jamais!
Mas o justo viverá da fé; E, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.
Nós, porém, não somos daqueles que se retiram para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma (Hb 10.38,39)
Irmãos, nós não somos gente que volta atrás e se perde. Pelo contrário, temos fé e somos salvos. A fé é a certeza de que vamos receber as coisas que esperamos e a prova de que existem coisas que não podemos ver.
É preciso que tenhamos em mente a certeza que somos do Senhor e jamais retroceder em nossa fé, seja qual for o motivo e ou razão.

Motivos de desistência:- Finanças, família, social, relacionamento, incompatibilidade, etc.
Condições dos que desistem:- As dificuldades do deserto, o calor, a sede, saudades das “panelas de carne” são motivos que levam muitos a desistirem da caminhada em direção à Canaã; o coração está cheio das lembranças do Egito que os levam a retroceder. Negam o Senhor Deus e o seu amor dedicado à suas vidas.

Mas, muitos retrocedem!
Retrocedem, quando depositam seus corações na busca desenfreada pelo dinheiro, e bem-estar pessoal.

Retrocedem, ao desejarem viver as práticas comuns aos ímpios.

Retrocedem, quando se deixam levar por relacionamentos “impuros”, pela sexualidade louca desta terra e prazeres decorrente de tais práticas.

Retrocedem, quando nestes dias de campanha política, se envolvem profundamente agindo segundo os homens desta terra, enchendo o coração de ilusões e proferindo palavras que destoam dos ensinamentos do Eterno Senhor.

Retrocedem, quando permitem que a incredulidade entre na vida e construa seus alicerces.

Retrocedem, quando os frutos comuns aos homens que não conhecem a Deus, são manifestos no agir.

Retrocedem, quando a vida torna-se morna, fria, apática. Coração fechado para o Senhor.

Retrocedem, quando as portas são abertas e os problemas desta vida, tomam o primeiro lugar no coração.

Retrocedem, quando a oração foi abandonada, a Palavra deixa de ser sinônimo de alimento e viver em santidade uma condição facultativa.

Retrocedem, quando da boca jorram águas amargas.

Os exemplos de vitórias estão na Bíblia; todos aqueles servos foram “testados” ao extremo, porém, preferiram abrir mão da própria vida a negarem o Senhor, que os levantou e os encheu com o Espírito Santo. É possível ainda, encontramos dentro das igrejas, homens e mulheres que alicerçados na Rocha Verdadeira, são fortalezas inabaláveis; muitos destes, são “irmãozinhos” que não estão em destaque, passam praticamente desapercebidos, no entanto, são vidas cheias do poder de Deus e que O conhecem profundamente e desenvolvem uma vida de comunhão intima; ao conversarmos com eles, somos edificados e alimentados.

Irmãos amados é tempo de mostrarmos a força que o Espírito de Deus nos concede, marchando com firmeza em direção à pátria celeste. “...Somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma.” Assim, seremos vencedores e pisaremos sobre a cabeça de nosso inimigo


... Recuar nunca, desistir jamais, avançar sempre!

INVESTINDO NOS RELACIONAMENTOS

INVESTINDO NOS RELACIONAMENTOS

Lucas 13

6 E dizia esta parábola: Um certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha, e foi procurar nela fruto, não o achando;
7 E disse ao vinhateiro: Eis que há três anos venho procurar fruto nesta figueira, e não o acho. Corta-a; por que ocupa ainda a terra inutilmente?
8 E, respondendo ele, disse-lhe: Senhor, deixa-a este ano, até que eu a escave e a esterque;
9 E, se der fruto, ficará e, se não, depois a mandarás cortar.

6- Precisamos aprender a conviver com o diferente, quem lidera não lidera apenas para uma pessoa mas para todo o grupo. Neste trecho encontramos uma figueira plantada em meio a uma vinha. Quando lideramos penso que devemos desenvolver a habilidade de ter tantas formas diferentes de pensar quantos forem as cabeças que lideramos.

7- É comum a cobrança de resultados, sempre que investimos em pessoas, fazemos com o objetivo de colhermos frutos advindos do investimento. O proprietário investiu plantado uma figueira em meio a sua vinha, esperando colher dela frutos, quando não obteve frutos tomou a decisão de mandar cortá-la. Note que a decisão foi imediata, sem tolerância, sem piedade. Este é o comportamento que normalmente temos quando não colhemos o que esperamos, desistimos, abandonamos, desligamos, afastamos, ignoramos, desqualificamos.

8- Neste trecho do texto alegro-me por entender que Deus sempre prepara pessoas (vinhateiro) para estarem ao nosso lado, exercitando paciência, tolerância e visão além das circunstâncias e ou aparências. O vinhateiro havia cuidado daquela figueira por três anos, isto trouxe laços, afinidades e desta forma estava disposto a investir mais tempo, não se conformava em perder três anos de seu trabalho, convivência e muito menos sumariamente cortar aquela figueira. É preciso ouvir aqueles que estão junto a nós, mesmo que sejam pessoas subordinadas a nossa liderança, ninguém é dono da verdade, ninguém sabe tanto que não tenha o que aprender. Ao longo destes anos liderando tenho aprendido muito com pessoas que apesar de não possuírem estudo adquiriram sabedoria durante os anos de vida, o que não se aprende em bancos de escola ou universidades. A irmã Maria de Lourdes(Maria de óculos) é um exemplo vivo, aos 84 anos ela vez por outra sempre tem frases, dizeres, provérbio que nos remetem a um entendimento sobre fatos da vida que chegam a provocar risos. Aprenda a ouvir aqueles que são sábios. Antes de jogar fora o investimento de dias, meses ou anos, é sensato investirmos um pouco mais como fez o vinhateiro entendendo que a proposta de cavar e adubar remete-nos na vida real a aprofundar os relacionamentos, ter maior preocupação com questões antes não conhecidas e o esterco representa tudo que podemos injetar nos relacionamentos que nos permitam aumentar o conhecimento, entendimento e permitir que áreas da vida cresçam a ponto de frutificar com qualidade.

9- mesmo não tendo certeza do resultado o vinhateiro decidiu investir. Hoje o que vemos é um quadro bem diferente, o interesse é pelo que as pessoas podem dar e não em dar a elas o que elas necessitam. Quando não temos certeza de que teremos colheita não queremos investir absolutamente nada.

Este comentário tem por finalidade tratar com líderes, obreiros, ministros e dirigentes de congregações visando proporcionar um melhor relacionamento e desempenho em suas atribuições, além de que com certeza as mesmas regras poderão ser útil nos relacionamentos familiares, trabalhos entre outros.

ESPÍRITO SANTO – SEMEADORES E COLHEITA




ESPÍRITO SANTO – SEMEADORES E COLHEITA

"E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões." (Joel 2 : 28)

"E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder." (Lucas 24 : 49)

"Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra." (Atos 1 : 8)

Caros irmãos e amigos, ao longo destes anos temos o altar para compartilhar com vocês as verdades da fé cristã, aquilo que entendemos ser essencial para o viver sadio como filhos da luz. Entendemos que a verdade absoluta somente o Senhor nosso Deus possui, porem a partir do entendimento que Ele tem nos dispensado, procuramos desempenhar com zelo o chamado e a comissão.
Neste momento em que estamos comprometidos com o propósito de "crescer na graça e conhecimento", onde temos jejuado, clamado, realizado cultos domésticos e orações de matutino, e demais atividades, todo esse esforço vem produzir visivelmente um derramar de unção e graça sobre a vida de muitos dos irmãos e indiscutivelmente um momento de glória. Mas como pastor temos que nos preocupar com o rebanho do Senhor confiado a nós temporariamente, até que o Pastor maior venha buscar sua igreja. Por isso, tenho meditado e pensado sobre a finalidade de sermos cheios do Espírito Santo. Algumas perguntas precisarão ser respondidas ou ao menos refletir sobre elas. Por exemplo:
- Quem pode receber
- Como receber o Espírito Santo
- O que é o revestimento de poder (revestimento vem por cima de algo já existente)
- O que fazer depois de ter recebido o Espírito Santo

Quem pode? No capítulo 2 do livro de Joel, encontramos no verso de numero 28 que viria um tempo em que "TODA" carne, (entendendo que a profecia se referia ao povo de Israel, consequentemente o povo de Deus daquela época e extensivo a nós), seria revestida, uma vez que o texto declara que seria "derramado sobre". Desta forma, podemos responder a primeira pergunta afirmando que todo o povo de Israel (igreja do Senhor Jesus Cristo) pode receber o Espírito Santo que foi prometido pelo próprio Deus através do texto de Joel.
Como receber? Esta pergunta pode ser esclarecida a partir do texto de Lucas no capítulo 24 que determina que o Israel (povo do Senhor, Igreja atual) deveria "FICAR EM JERUSALEM". Lembre-se que quando o povo ia para Jerusalém, não iam com tristeza, não se deslocavam sem propósito, tinham sempre suas ofertas, seus sacrifícios e acima de tudo adoravam e festejavam o Deus de Israel. Sendo assim a "ESPERA" deve ser entendida como tempo de adoração, louvor, gratidão, ofertório e porque não como tempo de clamor. Jesus disse não saiam de Jerusalém enquanto eu não houver enviado a promessa de meu pai, promessa essa que está lá em Joel conforme texto já mencionado. Enquanto esperamos pelo envio da promessa do Pai, temos que permanecer em Jerusalém (tempo de maturação, discipulado). Todos os que aceitam a Jesus, inicialmente devem ser ensinados, batizados e revestidos do poder para depois saírem. Portanto para receber devemos ficar em Jerusalém.
Revestimento, a própria palavra trás a definição, revestir, cobrir, colocar outra camada. A promessa em Joel fala em "derramar sobre", por cima de algo já existente, caracterizando o revestimento. Quando revestimos um móvel, uma parede, um piso não o fazemos por desconsiderar o que está por baixo, mas para valorizar ainda mais o ambiente, a peça ou seja lá o que for que estejamos revestindo. Pronto, desta maneira entendemos que já temos o selo da promessa que nos foi concedido no momento da entrega ao Senhor Jesus e quando a promessa vem é derramada sobre o que já existe e faz com que haja valorização do templo. Note que a promessa em Joel lista os frutos decorrentes do derramamento (profecias, sonhos, visões).
O que fazer? Por último entendemos que ao sermos revestidos ou termos sido alvo do derramamento do Espírito Santo, somos intimados a sairmos de Jerusalém, sairmos da zona de conforto, colocando como prioridade o anunciar das Boas Novas. É claro o texto quando declara que só deveríamos permanecer em Jerusalém até que o revestimento acorresse, depois disto deveríamos sair, ir por onde o mestre nos mandasse.
A bíblia relata que a seara é grande, mas os ceifeiros são poucos e que devemos rogar ao Senhor da seara para que envie mais trabalhador.
A bíblia também declara que "Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto." (João 12 : 24)

Mateus 13:3-8
3 E falou-lhe de muitas coisas por parábolas, dizendo: Eis que o semeador saiu a semear.
4 E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho, e vieram as aves, e comeram-na;
5 E outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante, e logo nasceu, porque não tinha terra funda;
6 Mas, vindo o sol, queimou-se, e secou-se, porque não tinha raiz.
7 E outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram-na.
8 E outra caiu em boa terra, e deu fruto: um a cem, outro a sessenta e outro a trinta.

Tipos de terrenos:-
1 – Pé do caminho – Aves comeram
2 – Pedregais – falta de terra, nasceu fora do tempo sem raiz, fraqueza
3 – Entre espinhos – sufocada pelas circunstâncias, dificuldades
4 – Boa terra – produz de acordo com a intensidade da semeadura e do Espírito

A semente é a mesma (boa palavra) o que muda é o tipo de solo

Reflita agora que tipo de solo você é, e se for necessário coloque-se nas mãos do lavrador e ele fará com que sua terra seja fértil.
"EU sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador." (João 15 : 1)


É imprescindível que haja em nós uma preocupação de mantermos o nível espiritual, mantermos o nosso revestimento em alto nível, com qualidade total para que tenhamos condições de proclamarmos as Boas Novas do Reino – Evangelho da Salvação

CHAME A ATENÇÃO DO SENHOR

CHAME A ATENÇÃO DO SENHOR
Mc. 4
35 E, naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes: Passemos para o outro lado.
36 E eles, deixando a multidão, o levaram consigo, assim como estava, no barco; e havia também com ele outros barquinhos.
37 E levantou-se grande temporal de vento, e subiam as ondas por cima do barco, de maneira que já se enchia.
38 E ele estava na popa, dormindo sobre uma almofada, e despertaram-no, dizendo-lhe: Mestre, não se te dá que pereçamos?
39 E ele, despertando, repreendeu o vento, e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e houve grande bonança.
40 E disse-lhes: Por que sois tão tímidos? Ainda não tendes fé?
41 E sentiram um grande temor, e diziam uns aos outros: Mas quem é este, que até o vento e o mar lhe obedecem?

Os discípulos eram pescadores experientes, Pedro, André, Tiago e João (Mt 4,18.21), mas mesmo assim ficaram com muito medo, tentavam salvar a barca e suas vidas, Jesus nem dava sinal de preocupação, a ponto de continuar dormindo. Pediram ajuda dizendo “: Mestre, não te importa que pereçamos?”.
Em seguida Jesus ordenou ao vento e a tempestade que parassem e veio a bonança,

Leitura do livro de Jó 38,1. 8-11
«1. Então, do seio da tempestade, o Senhor deu a Jó esta resposta: 8. Quem fechou com portas o mar, quando brotou do seio maternal, 9. quando lhe dei as nuvens por vestimenta, e o enfaixava com névoas tenebrosas; 10. quando lhe tracei limites, e lhe pus portas e ferrolhos, 11. dizendo: Chegarás até aqui, não irás mais longe; aqui se deterá o orgulho de tuas ondas?»

No evangelho de Lucas vemos o exemplo de um homem que era rejeitado pela sociedade, pois ele mesmo traiu seu povo voltando-se contra ele e unindo-se ao Império Romano. Ele foi conhecido como chefe dos publicanos, uma pessoa muito rica, mas sua riqueza não lhe trazia alegria e paz. Seu nome era Zaqueu, um homem cheio de pecados, mas que tinha uma virtude, à vontade e a coragem de “chamar a atenção de Jesus”.
Gostaria de compartilhar três itens com você para “chamarmos a atenção de Deus” para nós, assim como fez Zaqueu subindo em uma árvore para que o Senhor Jesus o notasse.

1. Conhecê-lo mais: Zaqueu provavelmente já tinha ouvido falar de Jesus, dos seus feitos e milagres, só que ele queria mais, mais daquilo que ele já havia ouvido ou visto. (Luc 19.3). Temos muitos na igreja mas poucos com intimidade. Conhecer no grego esta ligado a intimidade do noivo com a noiva após o casamento.
A Bíblia diz:- "Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao SENHOR;...

2. Com sua Adoração: No versículo 6 de Lucas 19 podemos observar a alegria de Zaqueu em saber que Jesus estaria com ele em sua casa. Através da sua adoração você toca o coração de Deus. Grandes homens de Deus chamaram a Sua atenção com a adoração, como Moises, Davi, Paulo e Silas... os dois últimos são bom exemplo, pois com sua adoração cadeias foram quebradas e salvação chegou naquele lugar (Atos 16.25-34). Chame a atenção de Deus com a sua adoração.

3. Arrependendo-se: “Senhor, eis que dou aos pobres metade dos meus bens; e, se em alguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado.” (Lc 19.8). Zaqueu confessou o seu pecado e se arrependeu trazendo salvação a sua casa (vs 9). Arrependa-se e chame a atenção de Deus.
Apesar de não ser querido entre os seus, Zaqueu se propôs a chamar atenção de Jesus e o mestre o correspondeu trazendo salvação e vida para sua casa. Precisamos sair do nosso comodismo cristão e fazer como Zaqueu, chamar a presença de Deus para nós. Deus está em todos os lugares, Ele conhece os nossos corações, mas Ele quer que reconheçamos que só a Ele pertence tudo o que há em nós, todo nosso ser, bens, família, etc

Salvação – Zaqueu
Cura – Cego de Jericó,
Lc. 18
38 Então clamou, dizendo: Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim.
39 E os que iam passando repreendiam-no para que se calasse; mas ele clamava ainda mais: Filho de Davi, tem misericórdia de mim!
40 Então Jesus, parando, mandou que lho trouxessem; e, chegando ele, perguntou-lhe,

Mulher do fluxo de sangue
Lc. 8:43
43 E uma mulher, que tinha um fluxo de sangue, havia doze anos, e gastara com os médicos todos os seus haveres, e por nenhum pudera ser curada,
44 Chegando por detrás dele, tocou na orla do seu vestido, e logo estancou o fluxo do seu sangue.
45 E disse Jesus: Quem é que me tocou? E, negando todos, disse Pedro e os que estavam com ele: Mestre, a multidão te aperta e te oprime, e dizes: Quem é que me tocou?
46 E disse Jesus: Alguém me tocou, porque bem conheci que de mim saiu virtude.

Libertação – Paulo e Silas
At. 16
25 E, perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam.
26 E de repente sobreveio um tão grande terremoto, que os alicerces do cárcere se moveram, e logo se abriram todas as portas, e foram soltas as prisões de todos.

Chame a atenção do mestre, Conhecendo, arrependendo, adorando, tocando

Louvor:- Como Zaqueu

RESTAURANDO A GLÓRIA


Restaurando a Arca/Glória

A Arca da Aliança, Arca de Deus ou Arca do Pacto (hebraico:ארון הברית aróhn hab•beríth;grego: ki•bo•tós tes di•a•thé•kes") é descrita na Bíblia como o objeto em que as tábuas dos Dez mandamentos teriam sido guardadas, como também veículo de comunicação entre Deus e seu povo escolhido.
Segundo o livro do Êxodo, a montagem da Arca foi orientada por Moisés, que por instruções divinas indicou seu tamanho e forma. Nela foram guardadas as duas tábuas da lei; a vara de Aarão; e um pote de ouro contendo um ômer, (3,6 litros) de maná (Hb 9:4). Estas três coisas representavam a aliança de Deus com o povo de Israel. Para judeus e prosélitos a Arca não era só uma representação, mas a própria presença de Deus.
A Bíblia descreve a Arca da Aliança da seguinte forma: caixa e tampa de madeira de acácia, com 2 côvados e meio de comprimento (um metro e onze centímetros ou 111 cm), e um côvado e meio de largura e altura (66,6 cm). Cobriu-se de ouro puro por dentro e por fora. - (Êxodo 25:10 a 16)
Para seu transporte, necessário para um povo ainda nômade foram colocadas quatro argolas de ouro nas laterais, onde foram transpassados varas de acácia recobertas de ouro. Assim, o objeto podia ser carregado pelo meio do povo.
Sobre a tampa, chamada Propiciatório "o Kapporeth", foi esculpida uma peça em ouro, formada por dois querubins ajoelhados de frente um para o outro, cujas asas esticadas para frente, tocavam-se na extremidade, formando um arco, de modo defensor e protetor. Eles se curvavam em direção à tampa em atitude de adoração (Êxodo 25:10-21; 37:7-9). Segundo relato do verso 22, Deus se fazia presente no propiciatório no meio dos dois Querubins de ouro em uma presença misteriosa que os Judeus chamavam Shekinah ou presença de Deus.
Somente os sacerdotes levitas poderiam transportar a tocar na arca, e apenas o Sumo-Sacerdote, uma vez por ano, no dia da expiação, quando a Luz de Shekinah se manifestava, entrava no santíssimo do templo. Estando ele em pecado, morreria instantaneamente.
Outros relatos bíblicos se referem ao roubo da arca por outros povos inimigos de Israel (filisteus), que sofreram chagas e doenças enquanto tinham a arca em seu poder. Homens que a tocavam que não fossem levitas ou sacerdotes morriam instantaneamente. Diante dessas terríveis doenças causadas pela presença da Arca do Senhor Deus de Israel, os filisteus se viram numa necessidade de se livrarem do objeto de adoração, então, a mandaram para a cidade de Gate, e logo após para Ecron, sendo sempre rejeitada, o que acarretou na sua devolução ao povo de Israel...
Temos clara consciência de que a arca deve estar presente dentro e em meio ao povo de Deus na manifestação clara de sua glória (shekinah). Numa análise do texto de II Crônicas 15:1-29, podemos aprender que:
V1 – assim como a arca tinha seu local apropriado, a glória de Deus de igual forma precisa ter seu espaço reservado para sua manifestação.
V2 – Apenas os Levitas poderiam transportá-la. Não é por acaso que a liturgia do culto tem seu início com louvores. Apesar de muitos músicos sequer conhecerem o assunto, a arca seguia a frente do povo, transportada pelos levitas, outros não deveriam tocá-la.
Entenda que a abertura dos cultos não começam com louvores por coincidência, é para levar-nos a presença do Eterno.
V12 – Tamanha responsabilidade não poderia exigir outra coisa se não a SANTIFICAÇÃO, preparo. Lembrem-se os levitas desempenham o importante papel de levar o povo a adoração/presença de Deus. Por isso eles mesmos devem antes de qualquer coisa ir a presença do Senhor e buscar enchimento do poder, da glória de Deus.
V13 – Podemos aprender a partir deste verso que quando não agimos em conformidade com a palavra, abrimos BRECHAS e através delas permitimos que o inimigo avance.
V16 – Para que a arca (glória de Deus) retorne, esteja presente em meio ao povo, à frente devem ir os levitas carregando a arca, com seus instrumentos e também com alegria.
V25 – Encontramos neste verso que os levitas são ajudados, fortalecidos exclusivamente por Deus. Portanto Levitas é competência exclusiva de Deus socorrê-los, alimentá-los, fortalecê-los e receber o sacrifícios que oferecerem, eu disse oferta de sacrifícios, portanto se querem levar o povo a presença de Deus, devem antes oferecerem sacrifícios diante dEle, portarem seus instrumentos(inclusive a voz) e alegria.
V28 – As vestes eram de linho fino que traziam o significado de oferta ao Senhor e a estola sacerdotal tinha o significado de pedidos ofertados.
V29 – É comum pessoas não receberem a glória de Deus devido a medo, timidez e até mesmo por criticas. Quando Deus opera e nos abençoa com a glória, pessoas poderão nos criticar, foi assim com o povo de Israel, porém não permita que essas coisas impeçam de receberem o melhor dos céus.
Encontramos no texto de ISamuel 2:12 a seguir o relato da morte do Sumo Sacerdote Eli e de seus dois filhos, Hofini e Finéias. O que me impressiona é que a glória de Deus, a arca em mãos erradas torna-se maldição, os filisteus que levaram a arca da aliança, por não serem levitas, não estarem preparados. A partir do momento que a arca chega no arraial deles, são acometidos de doenças. A arca (glória) do Senhor fora do local devido, determinado pelo Senhor, não será benção. Espere no Senhor com paciência pois aquilo que nos pertence chegará as nossas mãos. Ainda que o inimigo tente nos roubar ele terá que soltar as nossas benção.
A ordem para hoje é:
Santifiquemo-nos para que haja restauração(retorno) da arca/glória do Senhor. Quando a arca/glória está presente temos garantia de vitória, conquistas.
Compreendo que a ausência de milagres, os cultos formais, vazios da glória de Deus se deva na maioria das vezes a ausência de arrependimentos, falta de santificação ao distanciamento dos levitas e do povo e a falta de comprometimento dos com o Senhor e com sua palavra.
É tempo de restaurarmos a glória do Senhor em nossas vidas e em meio ao povo, é tempo de dar à glória de Deus o lugar que lhe é devido e assim desfrutaremos de um tempo de manifestação de curas, libertações, transformações de vidas, salvação de almas, levantamento de novos ministros e ministérios em diferentes vidas. É TEMPO, É TEMPO
"Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem." (João 4 : 23).
Pr. Marcos Barbosa

segunda-feira, 21 de junho de 2010

DIA DE BOAS NOVAS


Dia de Boas Novas – II Reis 7:9

Breve Relato:-
Cap. 2 Morte de Elias – V26 (arrebatado num redemoinho)

Cap. 3 – Eliseu Sucessor = V. 1-20 Profetiza chuva, manda fazer covas

Cap. 4 – V 1-7 - azeite da viúva
V8 – Sunamita – promessa de gerar Filho e ressureição
V38 – Morte retirada da panela e multiplicação de pães

Cap.5-Cura de Naamã

Cap. 6 – Eliseu faz flutuar machado na água
V. 8 a seguir - Eliseu e os Siros
Deus usa o profeta Eliseu para dar livramento ao povo de Israel.
- Rei da síria pensa haver conspiração
- é alertado que em Israel tem profeta de Deus e revela tudo
V. 24 - Cerco é realizado em Samaria, Ben-Hadade tinha 120 mil soldados, incluídos os soldados dos 32 reis que eram seus aliados) e sitiava a cidade, a fome chega a extremos, caótica a situação

cabeças de jumento por 80 ciclos de prata $ 50 dólares hoje
¼ Cabo de cebola selvagem (esterco de pombas) cinco ciclos (mais ou menos três dólares e meio) de prata , segundo o historiador judeu Flávio Josefo diz que o esterco servia de sal para a cabeça de jumento a ser comida. Outro comentarista fala que o esterco servia de combustível para refogar a cabeça de jumento. Qualquer uso disso dá nojo em quem imagina.

V. 31 Rei se desespera e pede a cabeça do profeta Eliseu.

Cap. 7 – Eliseu profetiza que a situação mudará no dia seguinte
Os preços cairão, haverá fartura.
V. 2 – A dúvida do capitão leva Eliseu declarar que ele verá o milagre mas não comerá dele.

V. 3 – (fazendo a Diferença) “... levantaram-se...” – Tomaram atitude
Impressiona-me que Deus poderia usar homens e mulheres importantes que ali se encontravam.
Deus poderia ter usado:- Rei; príncipes; levita ou sacerdote; um capitão do exército do Rei; seu profeta para avisar o povo de Samaria que já estava livre, mas Deus fez uso de instrumentos que a olhos humanos não eram nem dignos de entrar na cidade, quanto mais de serem usados por Deus (a própria lei do Senhor era rígida ao ponto de nem aceitarem-se que morassem dentro da cidade ou arraial).

Um dos maiores inimigos para experimentarmos o que de melhor Deus tem para nós é o comodismo de quando estamos num período de conforto. A maioria das pessoas estão tão preocupadas com a sua zona de conforto que elas não estão dispostas a fazer aquilo que é necessário a fim de irem adiante no que Deus preparou para elas.

V. 9 - Então disseram uns para os outros: Não fazemos bem; este dia é dia de boas novas, e nos calamos; se esperarmos até à luz da manhã, algum mal nos sobrevirá; por isso agora vamos, e o anunciaremos à casa do rei.

Jó viveu o mesmo dilema, lepra, abandono, porem manteve sua fidelidade até receber “BOAS NOVAS”

"Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra." (Jó 19 : 25)

O DOM DE DAR


O DOM DE DAR - AMOR

Liberalidade – Amigo de dar, generoso
Generosidade – Gostar de dar, facilidade em perdoar, leal.

Em II Cor. 9:6-15 Paulo incentiva os coríntios a darem generosamente. Ele cita um princípio bem conhecido nas Escrituras: ceifamos o que semeamos.
A oferta é voluntária, segundo a decisão de cada um para dar com alegria.
Paulo diz que a oferta não deve ser feita por necessidade, mas 1 Coríntios 16:1,2 aborda o mesmo assunto como ordem. Podemos entender assim: é a responsabilidade de cada cristão contribuir, mas não devemos fazê-lo só por causa da obrigação. Devemos entender o propósito da oferta e participar com alegria, reconhecendo o privilégio de participar do trabalho do Senhor.
São os motivos que governam a vida, e não as ações isoladas.
Para Cristo, o que importava eram os motivos que impulsionavam o homem a uma ação qualquer. Isso ele deixou claro no Sermão do Monte. Mt. 5:27-48. Por isso considerou que a viúva pobre deu mais do que os fariseus, mesmo que do ponto de vista exterior sua oferta fosse uma insignificância. O valor da oferta, para Jesus, estava, portanto, na proporção em que ela fosse expressão de verdadeiro amor a Deus.
1. O AMOR SE EXPRESSA EM DAR
O motivo supremo nos atos do crente, inclusive o de contribuir, deve ser o amor. Paulo disse que ainda que alguém distribuísse toda a fortuna para o sustento dos pobres e ainda que entregasse o corpo para ser queimado, e não fosse impelido pelo amor, isso de nada aproveitaria. I Cor. 13:3.
2. O SEGREDO DA LIBERALIDADE II Coríntios 8:1-5
Tomaremos o exemplo de um grupo de igrejas, cuja liberalidade atingiu as raias do sacrifício.
O apóstolo Paulo gasta dois capítulos inteiros a comentar a atitude das igrejas da Macedônia, em relação às necessidades das igrejas irmãs da Judéia.
Vale a pena lermos com cuidado os capítulos 8 e 9 de II Coríntios, para que assim possamos descobrir o segredo da generosidade daquelas nobres igrejas.
Paulo está apresentando aos coríntios as igrejas da Macedônia como um modelo digno de imitação. Servem-nos elas hoje ainda como exemplo encorajador na consagração dos nossos recursos à causa do Mestre.
1. A graça da liberalidade
Notemos a frequência com que aparece aqui a palavra graça. II Cor. 8:1, 4, 6, 7, 9, 19; 9:14.
Não se refere à graça salvadora de Deus, e sim à graça especial da liberalidade em contribuir. Há crentes que já foram alcançados pela graça de Deus, que os salvou em Cristo, mas não alcançaram ainda a graça de partilhar os seus bens liberal e alegremente para o sustento da obra do evangelho.
2. As circunstâncias
Vejamos também as circunstâncias em que os irmãos macedônios demonstraram sua generosidade. II Cor. 8:2. No meio de provas e tribulações, fizeram sua contribuição. Passavam eles por um período de agitações políticas, perseguições e necessidades materiais. Não julgavam, entretanto, que isso os deveria escusar de ajudar os irmãos mais pobres da Judéia. Com profunda alegria, diz Paulo, eles deram dos seus poucos recursos.
David Morken conta de refugiados na Coréia, vivendo num inverno inclemente, tendo apenas alguns velhos trapos para cobrir-lhes os corpos, e frágeis coberturas para protegê-los da neve. Quando foi necessário tirar uma oferta para a reconstrução de uma igreja bombardeada, que fizeram esses refugiados? Afundaram as mãos nos bolsos e deram, em dinheiro coreano, uma quantia equivalente a oito mil dólares. A explicação dessa oferta, aparentemente milagrosa, foi a seguinte: começamos há um ano sem nada. O Senhor cuidou de nós e deu-nos alguma coisinha. Decidimos que se o Senhor pôde cuidar de nós durante um ano inteiro, quando iniciamos sem nada, poderíamos começar novamente sem nada e confiar nele por mais um ano.
Assim, deram os refugiados tudo quanto tinham para começar de novo sem nada.
Onde está o segredo da liberalidade, tanto desses coreanos, como dos macedônios nos dias de Paulo?
II Coríntios 8:5 no-lo apresenta: "...a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor". Era a convicção da mordomia de suas vidas que os levava a tais rasgos de generosidade.
Quando um crente realmente se convence de que tudo quanto é e tem pertence a Deus, não acha dificuldade em dar com profunda liberalidade.
Em geral, o que mais contribuem não são os que mais tem. Os que mais dão são os que mais amam a Deus e mais confiam em Deus.
Dar não depende de poder. Os macedônios deram, diz o apóstolo, "ainda acima do seu poder". O seu querer era maior do que o seu poder. De um coração generoso sempre parte uma oferta sacrificial.
Sirvam-nos de exemplo as igrejas da Macedônia nessa graça da liberalidade, de modo que, mesmo em profunda pobreza, como eles, se evidenciem as riquezas da nossa generosidade.
3. O PADRÃO DA LIBERALIDADE II Coríntios 9:6- 7
Temos neste trecho uma das mais preciosas passagens sobre a bênção da contribuição. Um modelo assaz elevado que deve servir da norma aos cristãos e que ultrapassa os limites estreitos da obrigação judaica do dízimo.
1. Generosidade. Devemos contribuir com generosidade, v. 6.
Paulo apresenta a lei da natureza física como aplicável ao dever espiritual da contribuição. O homem colhe na proporção do que semeia. Os mesquinhos tem uma colheita mirrada, os generosos uma colheita farta. Os exemplos pululam quanto à verdade desta declaração apostólica.
Continua sendo verdadeira a promessa de Malaquias, de que, para os que levam a casa do tesouro recursos generosos, as janelas do céu se abrem de tal forma que seus corações recebem da graça divina em pródiga abundância.
Ainda que aqui se tenha em mente a lei natural aplicada à contribuição, ela é verdadeira e pode ser aplicada a todas as relações da vida. Quanto mais o homem dá, tanto mais ele recebe. Jesus Cristo expressou de várias formas esse princípio, que se tornou básico no seu reino.
2. Discernimento e amor. Devemos contribuir com discernimento amoroso: "...segundo propôs no seu coração", v. 7.
A contribuição é um ato de vontade esclarecida. Não deve ser feita impensadamente, sem o senso da responsabilidade de quem dá e sem o senso da importância da obra a que se destina. Sobretudo, a questão de dar deve ser um ato do coração. A dificuldade com muitos, é que dão só com a bolsa, e não com o coração. A oferta não deve ser um ato frio e calculado, mas praticado com viva emoção e como expressão da nossa responsabilidade.
Quando o crente dá com o coração cessam as dúvidas e as tentações para a mesquinhez. Não há pretexto para não dar o dízimo, por ser da lei ou por qualquer outra razão. O coração, impulsionado por profundo amor à causa e às almas perdidas, dá com aquela espontaneidade que não mede nem calcula.
3. Alegria. Devemos contribuir com alegria, v. 7.
Nenhum ato de culto deve ser por constrangimento, especialmente o da contribuição. Se há tristeza e vacilação, ele perde todo o valor para o ofertante.
Temos pensado no amor de Deus manifestado a nós de muitas maneiras. Convém lembrar que ele também se dirige no sentido das nossas ofertas. "Deus ama ao que dá com alegria". Cada vez que contribuímos, somos objeto do amor de Deus.
A alegria de dar é uma das maiores alegrias da vida. Deus não precisa de nós, e, entretanto, para fazer com que nos sintamos felizes na participação do seu plano de redenção do mundo, ele nos oferece o ensejo de dar. Se pensarmos em nossas dádivas, com esse elevado sentido espiritual, só poderemos sentir imensa alegria em dar dos nossos recursos para a promoção do seu reino.
4. OS BENEFÍCIOS DA LIBERALIDADE II Coríntios 9:8-15
1. Os próprios contribuintes são beneficiados, 9:8-12.
Paulo começa por lembrar que a liberalidade na graça de contribuir gera, por sua vez, abundância em outras graças com que Deus há de beneficiar os contribuintes. O texto do versículo 9 é de Salmo 112:9. Deve ser lido em conexão com Provérbios 11:24-25: "Alguns há que espalham, e ainda se lhes acrescenta mais; e outros que retém mais do que é justo, mas é para sua perda. A alma generosa engordará, e o que regar também será regado".
Jesus estabeleceu esta regra para os seus seguidores, que deverá ser lida com meditação: "Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo". Lc. 6:38.
O irmão já experimentou a realidade dessa promessa? Se não, é talvez porque ainda não alcançou a bênção de dar no espírito generoso e franco que traz como resultado essa experiência.
2. Os recipientes da oferta seriam beneficiados, 9:13-15.
Os cristãos na Judéia compreenderam que Deus usou os gentios para trazer-lhes socorro, e louvaram a Deus por isso. Eles agradeceram a Deus por ter aberto a porta da fé aos gentios, para que eles tivessem ensejo de revelar agora seu amor por seus irmãos judeus? Através dessa oferta, eles se sentiram mais unidos na fé comum em Jesus Cristo, o qual pelo seu sangue "de ambos os povos fez um; e, derribando a parede da separação que estava no meio, na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, e pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades". Ef. 2:14-16.
Após a segunda guerra, tivemos oportunidade de verificar como nos países aliados movimentos diversos foram organizados para suprir as necessidades dos povos do Eixo. Isso se deve ao espírito cristão de cooperação mútua, gerado no coração de homens de sentimentos evangélicos.
Os crentes da Judéia retribuíram a tão grande generosidade dos irmãos macedônios com suas orações, v. 14, com as quais demonstraram ardente afeto, por causa da transbordante graça de Deus que estava neles.
Notemos que quando grandes catástrofes acontecem a mobilização de países faz com que a dor de muitos sejam amenizadas. Furações, inundações, terremotos entre outras calamidades sensibilizam corações e por sua vez pessoas são beneficiadas.
Que cada um possa entender e atender aos apelos em momentos específicos da Igreja Remanescentes de Cristo, mesmo que não se deve contribuir apenas por necessidade, mas que em momentos onde elas existirem que nos movamos de maneira mais intensa.
Só podemos terminar com as próprias palavras do apóstolo: "Graças a Deus, pois, pelo seu dom inefável", que infunde nos corações de seus filhos sentimentos tão profundos de generosidade e solidariedade humana.

http://www.estudosdabiblia.net/2cor.htm
http://www.palavraprudente.com.br/estudos/walter_k/mordomia/cap12.html