quarta-feira, 17 de junho de 2009

FAMILIA

FAMILIA

Introdução:- Falar sobre família é no mínimo incomodar pessoas em sua zona de conforto numa época em que valores tem se perdido, invertido ou relativizado.

Origem
É de extrema importância o entendimento sobre o criacionismo e sua aceitação.

- Éden:- tem como significado o deleite/paraíso. Traduz o desejo de harmonia, prazer, comunhão.

Criação homem – (presença trindade) pela palavra
E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. Gn. 1:26
- criado reto –
Eis aqui, o que tão-somente achei: que Deus fez ao homem reto, porém eles buscaram muitas astúcias. Ecl. 7:29
- pecado
Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; Rm. 3:23
Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor. Rm. 6:23
- propósito povoar
Porque assim diz o SENHOR que tem criado os céus, o Deus que formou a terra, e a fez; ele a confirmou, não a criou vazia, mas a formou para que fosse habitada: Eu sou o SENHOR e não há outro. Is. 45:18
E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra. Gn. 1:28
- ordem – necessidade de obediência
9 E o SENHOR Deus fez brotar da terra toda a árvore agradável à vista, e boa para comida; e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal.
16 E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente,
17 Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás. Gn. 2:9, 16 e 17

Criação Mulher – Demonstra que Deus vê, conhece e supre todas as necessidades do homem
E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele. Gn. 2:18

1. Prepara o jardim
2. prepara o trabalho para que depois o homem tenha sono e seja presenteado (assim são as situações da vida)

Macho e fêmea foram criados, Deus rejeita o homossexualismo – foram criados a imagem e semelhança de Deus.
26 Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.
27 E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro. Rm. 1:26 e 27

O casamento é, portanto mais que um contrato jurídico/social, é uma relação afetiva e sexual estável entre um homem e uma mulher, vontade soberana de Deus.

Objetivo
- Companheirismo
22 Aquele que encontra uma esposa, acha o bem, e alcança a benevolência do SENHOR. PV. 18:22

- Procriação
28 E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra. Gn. 1:28

- Educação filhos
5 Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças.
6 E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração;
7 E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te. Gn. 6:5-7

"Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele." (Provérbios 22 : 6)

Bases
- Finanças (não é pecado ter dinheiro, pecado é amá-lo)
Planejamento, consumismo, dízimos e ofertas (mordomia cristã) precisamos entender e ensinar que somos apenas mordomos do Senhor

- Intimidade – sexo é dever de ambos

- Modernidade – TV, internet, falta de diálogo, desrespeito a estrutura hierárquica

- Adoração – Devemos buscar a cada dia restaurar as características do Édem, comunhão diária com Deus

Cuidado, os ataques a família tem efeito dominó

Verificar o Salmo 128
- Feliz (bem aventurado)
- Temor
- andar nos caminhos
- trabalho
- formas de devoção – culto doméstico, devocional, cânticos e valorização da igreja local.
SE EU NÃO FOR OU NÃO FIZER!

A maior comissão dado pelo mestre Jesus foi a de que fossemos e pregássemos o evangelho. No entanto devido a desvios doutrinários, interpretações errôneas e até mesmo a falta de conhecimento das escrituras muitos tem pecado pela omissão na missão.

Discípulos geram discípulos, ovelhas geram ovelhas. Sobre isto a bíblia relata que não podemos colher uvas dos abrolhos, cada árvore deve dar o seu fruto.
É impressionante ver como a apatia tem impregnado pessoas que deveriam estar cumprindo o “IDE” e no entanto encontram-se letárgicos. Paulo escreve a Timóteo que “Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra." (II Timóteo 2 : 4)

Tenho a impressão de que há pessoas que se julgam mais importante que a missão a nós confiada, faço esse comentário uma vez que tudo na vida destas pessoas tem prioridade menos as coisas relativas ao evangelho. Há tempo para tudo e todos, menos para cultuar, evangelizar, freqüentar escola dominical, dispor-se em diferentes áreas dentro da instituição a que pertence. O comprometimento tem sido baixo, enquanto poucos fazem muito, muitos fazem quase nada. Parece que não sentem o dever de fazer, quando a ordem não vem de homens e sim do mestre, ainda que a bíblia relata que devemos obedecer aos nossos pastores.

Encontramos inúmeras situações que afastam as pessoas do cumprimento da missão, dentre elas podemos citar namoro, trabalho, doenças, insatisfação, lazer, desentendimentos e muitos outros motivos. Quando nos encontramos em uma destas formas citadas, afastamos, entregamos a responsabilidade ou até mesmo paramos de andar nos caminhos do Senhor, parece que nos voltamos contra o Senhor, como se pudéssemos vencer ou conseguir o que queremos agindo de tal forma. Acontece que a bíblia afirma que "Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado;" 18 Todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus da minha salvação. (Habacuque 3 : 17)

Na maioria das vezes tomamos atitudes, agimos por conta própria e quando as conseqüências vêem transferimos a responsabilidade para o Senhor, ainda que nem sempre isto é feito de forma consciente. Veja o exemplo de Judas Iscariotes, agiu de forma a permitir que satanás entrasse no seu coração e lembre de como foi o fim (Atos 1 15-26). A bíblia declara que "Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará." (Gálatas 6 : 7)
Sendo assim é importante que entendamos o papel que temos de desempenhar a partir da incumbência nós atribuída, cuidar para que não sejamos pegos pela palavra que relata: "Um abismo chama outro abismo, ao ruído das tuas catadupas; todas as tuas ondas e as tuas vagas têm passado sobre mim”. Sl. 42:7.
Coisas pequenas somadas tornam-se coisas grandes, lembrando que pecado é pecado, não existe pecadinho ou pecadão. Não se iluda, a obra do Senhor será realizada quer façamos ou não, porém quando não fizermos o que é de nosso dever, é certo que receberemos o nosso quinhão.

Quem observa o vento, nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca segará. Ecles. 11:4.

Usamos na maior parte das vezes o subterfúgio da postergação, mas o texto acima deixa claro que não vale a pena postergar, temos que enfrentar, assumir ir em frente. Em outros momentos fazemo-nos de vítimas diante dos olhos dos que nos cercam, esquecendo que os homens ve o que é aparente porem para o Senhor não há limites, veja o que diz Daví:
1 Senhor, tu me sondaste, e me conheces.
2 Tu sabes o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento.
3 Cercas o meu andar, e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos. Sl. 139:1-3.
É tempo de nos dispormos e permitirmos que o Senhor possa nos usar para o reino, para a obra evangelizadora, lembre-se que ele continuamente está procurando pessoas conforme o texto abaixo:
"Os meus olhos estarão sobre os fiéis da terra, para que se assentem comigo; o que anda num caminho reto, esse me servirá.“. Sl. 101:6.

Além do fator fidelidade o mestre conta também que tenhamos disposição, animo e dedicação no servir e obedecer as ordens do Senhor.
Meu caros irmãos, O Senhor conta com você, porém não se iluda, quando pensarmos que somos o centro das atenções, que temos ou somos importantes, isto é o propósito do nosso inimigo, pois Paulo aos Filipenses declarou que:
Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.Filipenses 4:13
Por fim deixo o texto abaixo que nos alerta de que somos apenas e unicamente o local onde Deus deposita seus valores, não temos nada de nós mesmos, mas que tudo seja para a glória de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo
Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. 2Co 4:7
Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma. Ecl. 9:10.
Espero que cada um possa ler, entender e colocar em prática o “IDE” do mestre pois a cada dia se faz mais urgente, os sinais estão se cumprindo e a volta do Senhor se torna mais iminente exigindo de nós uma atuação firme, constante e mui abundante.

Pr. Marcos Barbosa

Andar dos crentes

ANDAR DOS CRENTES
"Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado." (I João 1 : 7)

I – COMPROMISSO NO ANDAR
Todo Cristão é chamado para desenvolver esta habilidade e sem ela tem-se apenas o titulo de cristão mas não a posse. O compromisso no andar do cristão deve ter, de acordo com o texto, pelo menos três características. São elas:

Titulo e Posse: quem compra um imóvel ou um veículo pode morar ou andar nele, porém a posse definitiva só vem com a transferência para o seu nome, seja por escritura no caso de imóvel ou o documento do veículo.

1. Andar em Sinceridade
1 Senhor, quem habitará no teu tabernáculo? Quem morará no teu santo monte?
2 Aquele que anda sinceramente, ... (Sl 15:1, 2ª)

Jó-o próprio Deus dele testemunhou dizendo por duas vezes a satanás:observaste tu a meu servo Jó?
Por que ninguém há na terra semelhante ele, homem sincero, (Jó 1.8; 2:3).

Importante:- Deus não está alheio ou indiferente com relação ao nosso andar. Antes de tudo nos observa esperando poder também testemunhar a nosso próprio respeito para satanás e para o mundo dizendo: Observaste tu a meu servo? Homem sincero...

2. Praticar a Justiça
“E pratica a justiça” (Sl 15:2b)

Noé. Ele era varão justo e reto diante de Deus, por isto escapou do dilúvio
O próprio Deus testemunhou dele reconhecendo a sua justiça dizendo-lhe:
1 DEPOIS disse o SENHOR a Noé: Entra tu e toda a tua casa na arca, porque tenho visto que és justo diante de mim nesta geração. (Gn 7:1).

A nossa justiça deve exceder a dos escribas e fariseus
Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus. (Mt 5:20).

Eles se mostravam belos por fora, mas por dentro estavam cheios de rapina e maldade
E o Senhor lhe disse: Agora vós, os fariseus, limpais o exterior do copo e do prato; mas o vosso interior está cheio de rapina e maldade. (Lc 11:39).
A justiça do cristão não deve ser apenas aparente e superficial mas uma marca profunda impregnada em todo o seu andar.

3. Não fazer mal ao seu próximo.
“Nem faz mal ao seu próximo”
Aquele que não difama com a sua língua, nem faz mal ao seu próximo, nem aceita nenhum opróbrio contra o seu próximo; (Sl 15:3b)

Quando indagado sobre o que fazer para entrar no reino de Deus, Jesus disse ao doutor da lei: “Que está escrito na lei? O qual respondeu: amarás ao Senhor teu Deus de todo o coração… e ao teu próximo como a ti mesmo. (Lc 10.25-27). Vemos pois o amor em evidência como sendo uma prerrogativa para se entrar no santo templo do Senhor.
O amor não faz mal ao seu próximo. Antes auxilia, ajuda, socorre. A Bíblia diz que os que lavram iniqüidade e semeiam o mal segam isso mesmo (Jó 4.8). não podemos portanto fazer mal ao nosso próximo sob pena de colhermos infortúnios.


FRUTOS DOS QUE PRATICAM

"A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto." (Provérbios 18:21)

"Portanto comerão do fruto do seu caminho, e fartar-se-ão dos seus próprios conselhos." (Provérbios 1:31)

Quem entrará no santuário?

Esvaziando do velho e enchendo do novo





ESVAZIANDO DO VELHO, ENCHENDO DO NOVO


Lc. 5:34-38
34- Respondeu Jesus: podeis fazer jejuar os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com eles?
35- Dias virão, porém em que o noivo lhes será tirado, e então, naqueles dias, jejuarão.
36- Disse-lhes esta palavra: Ninguém tira um pedaço de uma veste nova e o costura numa veste velha. Se fizer isso, romperá a nova e o remendo não condiz com a velha.
37- E ninguém poe vinho novo em odres velhos. Se fizer isso, o vinho novo romperá os odres, e entornar-se-á o vinho, e os odres se estragarão.
38- Mas o vinho novo deve ser colocado em odres novos, e ambos juntamente se conservam.

Jejum - comparado a ausência do mestre

Deserto – tempo de preparo, tempo de Deus fazer

O deserto gera a sensação de que a oração não é ouvida, a presença de Deus parece ter se esvaído.

ODRES = bolsas ou garrafas feitas de couro de ovelha.
- Quando utilizados da 1ª vez tem a consistência flexível e maleável.
- Após algum tempo o clima absorvia toda a umidade, deixando o odre rígido e quebradiço.

PROCESSO PARA REUTILIZAR
– Colocava-se o odre na água por vários dias, depois era escovado com óleo de oliva para buscar a flexibilidade e maleabilidade outra vez.

POR QUE? Gerar Frustração? Maldade? deixar na prateleira? com certeza não!!

PARA QUE? O tempo de deserto provoca:-
- desejo de conhecê-lo
- Vontade de sair da zona de conforto
- abandono da religiosidade, fórmulas e tradições

Jr. 29:12, 13
12- Então me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei.
13- Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o coração.

Heb.11:6
Ora, sem fé é impossível agradar a Deus, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.

APLICAÇÃO/FECHAMANETO

1º - Não se coloca vinho novo em odre velho
- primeiro temos que ser esvaziados do velho

2º - Depois de esvaziados
- Teremos de sair da zona de conforto
- Permitir o “jejum” ou “deserto”
- Permanecer vazio por um período – este período servirá para tratamento de desejo do vinho novo.

Bem aventurado os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos. Mt. 5:6

Ditado popular:- Barriga cheia goiaba tem bicho.

Quando estamos cheio de vinho velho, não queremos beber do novo

E ninguém tendo bebido o vinho velho, prefere o novo, pois diz: O velho é melhor. Lc. 5:39




Mas.....
Quando nos esvaziamos e permitimos ser tratados (água e óleo), ai falamos como Davi falou

Ó Deus, tu és o meu Deus, eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti, em uma terra seca e cansada, onde não há água.
Contemplei-te no teu santuário, e vi o teu poder e a tua glória. Sl. 63:1,2

MINISTRAÇÃO DE LOUVOR NO CULTO


O valor do culto - I Pd. 2:5; Mt. 4:10
"A adoração é mais importante que a pregação, porque a pregação é para o homem, mas a adoração é para Deus" - Rev. Tommy Tenney

O momento do culto é o momento da grande celebração ao Senhor. É quando a congregação se reúne para celebrar o milagre da ressurreição de Jesus, da nova vida em Cristo, da comunhão no Espírito e das conquistas espirituais.

LOUVOR CONTEMPORÂNEO E SUA ESTRUTURA



Nos cultos contemporâneos, os grupos de louvor tem um papel muito importante. Ele são responsáveis pela direção do louvor congregacional.
Antigamente, este trabalho era do regente que, com suas mãos e voz, direcionava o povo de Deus a cantarem em adoração ao Criador. Hoje, esta função de conduzir o povo na adoração congregacional não usa mais os artifícios eficazes da regência (salvo em alguma igreja que ainda possui um regente para conduzir os hinos tradicionais), mas utiliza-se da bela voz do líder de louvor, bem como sua eloqüência na Palavra de Deus e sua empatia com as pessoas que estão cultuando.
Oriundos das comunidades evangélicas (as pioneiras na utilização de grupos de louvor nos cultos) e, por senso comum, as igrejas cristãs utilizam os seguintes termos para o dia-a-dia da música na igreja:

Grupo de Louvor – grupo de jovens que se reúnem para ensaiar e tocar as músicas utilizadas nos cultos cristãos. De estilo mais popular, geralmente os grupos de louvores têm a seguinte formação:

Instrumental – Bateria, Contrabaixo, Guitarra, Teclado, Violão e alguns instrumentos de sopro como Saxofone ou Flauta Transversal.

Vocal – Em algumas igrejas é também chamado de backs. Formado por vozes femininas e masculinas, geralmente cantam a três vozes: soprano, contralto e tenor. A quantidade dos vocalistas é variada, de acordo com o número de pessoas disponíveis.

Ministro de Louvor– Nos Estados Unidos esta pessoa é chamada de Worship Leader, isto é, Líder de Adoração. Nem sempre este ministro é ordenado, como os ministros pastores. No entanto, a palavra ministro é utilizada no sentido de servo de Deus na área do louvor. Ele é responsável em liderar o grupo de louvor no momento da adoração a Deus através da música, na liturgia cristã contemporânea. A escolha das músicas, a seqüência em que elas irão ser executadas e o envolvimento mutuo entre igreja e músicos é de sua total responsabilidade. Portanto, o ministro de louvor, dirigente de louvor ou líder de adoração, têm como função principal conduzir(dirigir) o momentos de cânticos nos cultos, levando as pessoas a expressarem o seu amor, o seu louvor e a sua adoração a Deus através da música. Além conduzir as pessoas, o dirigente de louvor, também é responsável pela condução(direção) dos cantores e instrumentistas dentro da música, definindo quais partes serão repetidas, as introduções, as entradas, os finais, etc. Este trabalho, além de técnico, é também estritamente espiritual, já que ele tem a incumbência de ministrar a Palavra de Deus na vida das pessoas através do louvor e adoração.

Ministração de Louvor - A palavra ministrar significa servir. É algo que oferecemos à alguém. Na Língua portuguesa, a palavra "ministério" vem do latim - “ministeriu” -, significando incumbência. No Antigo Testamento, a palavra usada para expressar ministério era sharath (do hebraico), traduzido por litourghein (grego) pela Septuaginta, referindo-se ao serviço dos levitas. Já no novo testamento, a palavra é diakonia (grego). Todas estas palavras se reportam ao servir. A nossa ministração, ou seja, o nosso serviço através da música cristã pode ser dirigida à Deus ou ao próximo. O ministro de música Giovani Bianchini, assim definiu:
A ministração dirigida à Deus- Essa ministração é direcionada exclusivamente a Deus. Seu sentido deve ser sempre na vertical (para cima). A ministração dirigida à Deus têm como alvo principal proporcionar alegria ao coração do Senhor. Ela consiste basicamente em expressar o nosso amor a Deus, reconhecer a nossa dependência dEle, reassumir o compromisso de obedecer a Sua palavra, apresentar o nosso corpo como sacrifício vivo, santo e agradável ao Senhor, e sobre tudo, oferecer-lhe aquilo que somente Ele é digno de receber: Glória, honra, louvor e adoração. O único tipo de ministração que agrada a Deus é a aquela que oferecida com sinceridade de coração. Porém esta ministração só será aceita se for oferecida por intermédio de Jesus Cristo (João 14:6; Hebreus 13:15).

A ministração dirigida ao Próximo - Essa ministração é direcionada exclusivamente para o próximo. Seu sentido deve ser sempre na horizontal (para os lados). A ministração dirigida ao próximo têm como alvo principal confortar, encorajar, edificar e provocar transformação na vida das pessoas. Ela consiste basicamente em ir de encontro as necessidades do próximo, em levá-los a se reconciliar com Senhor, em trazer-lhes esperança de uma nova vida em Cristo, em ensiná-los a viver com Deus, em exortá-los a ter um relacionamento mais profundo e íntimo com o Senhor, em mostrar-lhes que a nossa meta é ter um caráter moldado à semelhança de Cristo, e entre outros, produzir mudança de estilo de vida.



PREPARAÇÃO DOS MINISTROS - II Tm. 2:15

* No aspecto espiritual é necessário:
- oração e leitura bíblica diariamente;
- jejum periódico;
- oração e compartilhamento entre o grupo.

* No aspecto musical é preciso:
- realizar ensaios para que haja entrosamento (iniciar com um texto bíblico e oração);
- lista definida de cânticos; quando forem novos, providenciar cifras;
- manter a ordem no ensaio evitando distrações, brincadeiras e conversas paralelas que são verdadeiros "ladrões de unção";
- é necessário total concentração durante o ensaio; estar atento às orientações, arranjos, rítmica, métricas, etc;
- o tempo do ensaio deve ser também um tempo de ministração.
- Repertório - Sl. 96:1 - elaborar um repertório adequado ao tipo de reunião, ex: reunião de jovens, evangelismo, ceia, etc; o repertório de um culto dominical é diferente de um lançamento de um cd, por exemplo;
- elaborar um repertório adequado ao tempo de duração do louvor (conferir com o pastor); - -
- dependendo do tempo dado à ministração dos cânticos não será necessário uma lista extensa de músicas. Estar sensível e atento a isso, e como no tópico anterior, diferenciar o tipo de programação; no caso de culto, é importante que o tema dos cânticos seja um só;
Seqüência ideal:
- cânticos de celebração e de guerra,
- seguidos de cânticos de adoração.

Isso pode mudar segundo a orientação do Espírito Santo, mas é necessário ter uma ordem na seqüência dos cânticos;




O DIRIGENTE - II Cr. 29:27-30

O rei Ezequias estava a frente representando a liderança principal. Os líderes devem ir a frente e ensinar os seus músicos a profetizar!
O dirigente tem uma função importante no processo de culto coletivo. É responsável em conduzir a congregação na adoração ao Senhor. Para isso precisa estar consciente da sua missão e devidamente preparado.
Vejamos alguns princípios que facilitarão sua tarefa:

* dependência do Espírito - antes de tudo, buscar essa dependência geral, total e irrestrita, entendendo que o culto é do Espírito Santo e Ele sabe o que é melhor para cada pessoa na congregação, e dá ao dirigente as diretrizes da reunião - Rm. 8:26-27.

* abertura do culto - o dirigente deve procurar tratar o povo com amabilidade, encorajando-o com uma promessa da Palavra, tomar cuidado com a maneira de falar, não ser grosseiro, indelicado, etc. Esse primeiro contato é a chave para o desenvolvimento de uma ministração abençoada e abençoadora.

* devemos evitar
- "pregações" durante o louvor, interromper a ministração para "ler a Bíblia",
deixar o povo em pé por muito tempo,
- vestimenta inadequada, tipo roupa justa, transparente, cores chamativas,
decotes exagerados, etc
Lembre-se que o louvor não é para o homem, mas para Deus! As pessoas devem olhar para Ele!

* sensibilidade - estar atento à maneira como o louvor está transcorrendo e explorar um determinado cântico quando perceber que está fluindo profeticamente.
- Evitar deixar "brancos" entre um cântico e outro; para isso é indispensável desenvolver um bom entrosamento com os músicos, combinar sinais, etc.



* expressão
- está também ligada à inspiração que nasce do nosso tempo diário com o Senhor. A pessoa inspirada tem expressão! A principal fonte de inspiração é a Palavra de Deus. Quanto mais Palavra eu tiver mais inspirado serei. Ao meditar naquilo que canto, o resultado será uma expressão real de vida, que contagiará toda a congregação.

MÚSICOS - Sl. 33:3

* expressão - vale para os músicos os mesmos princípios aplicáveis ao dirigente na questão da expressão. Os músicos também têm um papel fundamental no louvor, principalmente o de profetizar com seus instrumentos - II Rs. 3:15. Precisam se exercitar nisto em casa, nos ensaios, nos cultos, dando total importância a esse desafio, aprofundando-o cada vez mais – I Cr. 25:1.

* disciplina - é fruto de maturidade musical. O músico maduro tem conhecimento de suas responsabilidades e procura cumpri-las à risca. Por exemplo: chega nos horários marcados, tem cuidado com os equipamentos da igreja, nos ensaios obedece os arranjos apresentados, controla o volume do seu instrumento, nos ensaios e antes de começar o culto, não "desperdiça" unção tocando "outras músicas" (Altar no A.T. era usado para sacrifício. "Palco" é diferente de "altar"), quando o arranjo pede um solo, toca somente o necessário sem se exceder, procura estar em sintonia com tudo o que acontece durante o louvor, ou seja, não é um "alienígena" em cima do púlpito (o não se exceder também se aplica ao grupo vocal).

* inspiração - a exemplo do dirigente, o músico sempre deve estar inspirado - I Sm. 18:10. O músico inspirado está sempre pronto à participar inclusive com cânticos espirituais (vale para o backing vocal também).
Observando esses princípios básicos estaremos cooperando com o propósito do Pai e seremos grandemente abençoados

10 Atitudes num ministro de louvor que incomodam o pastor
1. Não começar na hora;
2. Não terminar no tempo previsto;
3. Falar muito, antes, durante e depois do culto;
4. Cantar hinos que não são apropriados para a adoração;
5. Vestir-se inadequadamente;
6. Ir muito além das pessoas e perder-se no seu próprio mundo;
7. Abuso verbal com relação à congregação quando a resposta não é desejada;
8. Cantar numa tonalidade muito alta, ou muito baixa, para a congregação;
9. Insistir em cantar os mesmos hinos ou cânticos, semana após semana;
10. Ter agenda própria.

10 Atitudes que incomodam um ministro de louvor no que diz respeito ao seu pastor
1. Falta de apoio da parte do púlpito;
2. Cortar o período de louvor, em virtude de limitações de horário;
3. Um pastor (e esposa) que não participam do louvor;
4. Ouvir sobre todos os problemas, sem qualquer apreciação pelas boas coisas;
5. Ser solicitado a executar um número de improviso;
6. Quando a esposa do pastor (ou os filhos) deseja liderar o departamento;
7. Não enviar o líder de louvor a seminários e conferências que seriam de grande ajuda à igreja;
8. Não alocar orçamento suficiente para a compra de um bom equipamento musical;
9. Pastores que não gastam um tempo de qualidade com seus líderes para orar e aconselhá-los, especialmente em tempos difíceis;
10. Pastores que não confiam na capacidade de seus líderes de louvor para formar uma equipe de qualidade.
Pensando nas idéias de Ron Kenoly, acrescentamos o que deve ser o ideal nas igrejas:
Quando pastores e ministros de louvor trabalham juntos
1. Os cultos são preparados com ordem e dedicação - culto racional - (Rm 12:1);
2. Haverá sintonia entre o sermão e os hinos/cânticos;
3. Não haverá problema de heresias nas letras do cânticos;
4. A cada culto, o membro terá a oportunidade de aprender uma coisa nova da parte de Deus, pois os cultos serão mais temáticos, mais coerentes;
5. A igreja estará bem discipulada, no que diz respeito ao louvor, à adoração e ao culto;
6. A hinologia ou o repertório congregacional será naturalmente ampliado, devido aos novos propósitos de cada culto;
7. Um grupo de louvor (ou coral, quarteto, conjuntos, etc.) bem pastoreado é sadio. Portanto, é curado da soberba, da falta de união e de pecados ocultos pessoais;
8. Um pastor que tenha bom senso nunca empregará música como entretenimento, mas como comunicação, como pregação, como ensino;
9. Um ministro de louvor de bom senso sempre terá esta compreensão de seu trabalho: não estará colocando pedaços espirituais numa parte chamada
"ordem do culto", mas estará compondo um todo que prega, por mensagens, orações, cânticos, hinos e até prelúdios e pós-lúdios. Estes podem criar um clima propício para oração e reflexão;
10. Haverá maior qualidade de culto.




Assim sendo, quando o ministro de louvor trabalha em parceria com a liderança da igreja, seu trabalho será mais eficiente, para a glória de Deus.

BIBLIOGRAFIA
Kenoly, Ron (1999). Exaltemos ao Senhor – Bom Pastor
Martins, Vilma. Apostila Adorando em Verdade. Demap, 2001.
http://www.adventistadapromessa.com.br/demap/MusitecOnLine/tabid/234/agentType/View/PropertyID/176/Default.aspx

http://www.levandoapalavra.com/Adoracao/ministracaodelouvor.htm

Pastor Adhemar de Campos - www.adhemardecampos.com.br

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Parte 2 Reforma- Pentecostalismo e Personagens

REFORMA

A reforma foi um movimento resultante de uma multiplicidade de fatores políticos, sociais e econômicos. Os governantes se opunham ao internacionalismo político do papado. A classe média nascente, tinha seu progresso bloqueado pelo ultrapassado sistema feudal. A Igreja Católica era a fortaleza de tal sistema e precisava ser atacada, por outro lado, a nobreza tinha interesse em confiscar as terras da Igreja e da burguesia. O humanismo também exerceu sua influência com sua crítica à Igreja.

SITUAÇÃO DA IGREJA NO PERÍODO ANTERIOR À REFORMA
A verdade fora substituída por preceitos e tradições.
Era o paganismo com o rótulo de cristianismo. As verdades das Escrituras não eram ensinadas ao povo, culto em latim, leitura da Bíblia proibida, falta de explanações sobre a Palavra de Deus. Os rituais tomaram o lugar da fé verdadeira, o clero como mediador entre Deus e os homens.
Corrupção e imoralidade do clero, domínio político e econômico da Igreja, profanação do santo, desrespeito aos mandamentos, templos e vestes aparatosos. Povo enganado com promessas de divertimentos públicos, cheios de medo e superstição, medo de Deus e dos sacerdotes, culto a imagem, etc.
Indulgências. Perdão adquirido pela compra de documentos cujo preço variava de acordo com a espécie de pecado.
• Perdão dos pecados das almas no purgatório.
• Perdão dos pecados futuros (perdão por antecipação)
Comércio dos bens espirituais, pecado de Esaú praticado: Hebreus 12:16-17.
Pecado de Simão - desejado: Atos 8:18-20.

Tetzel o principal na venda proclamava: “Tão logo o dinheiro no cofre cair, a alma do purgatório irá fugir”.
Objetivos da venda: Término da Basílica de São Pedro.
Papa da época: Leão X.

• Vozes dos que clamam no deserto: “7.000 fiéis preservados”
Com todos os desmandos da Igreja, havia sempre aqueles que testemunhavam seu descontentamento. Eram considerados hereges. Julgados pelo tribunal da Santa Inquisição ficavam mantidos presos ou eram levados à morte.

Albigenses e Valdenses: Pregavam contra a imoralidade do clero, o culto a mortos e a imagens, rejeitavam a missa e o purgatório. Tinham a Bíblia como regra de fé e conduta. Procuravam viver em pureza.
Fixados na França, Itália e Espanha.
Massacrados por Cruzadas e pela Inquisição.

João Wyclif e João Huss: Lideravam movimentos contra a dominação do clero, contra a autoridade do papa e contra doutrinas antibíblicas como a transubstanciação. Defendiam a leitura da Bíblia pelo povo. Foram condenados à morte pelo concílio de Constança em 1414.

Savonarola: Enforcado e queimado em Florença. 1498.

Lutero: Homem usado por Deus para liderar o movimento que foi o estopim da fogueira das reformas geradas em função da nova mentalidade religiosa, isto é, todas as transformações sociais políticas e econômicas exigiam mudanças ideológicas e foi na Reforma protestante que encontraram ponto de apoio. 1483 - 1546.
Aos 20 anos, Lutero, na Universidade, descobre uma Bíblia em latim e começa a ter contato com a verdade, confrontando a situação da Igreja com suas inovações pagãs, imoralidades, etc...

Em 1505, formou-se em teologia e filosofia.
Neste período de sua vida, uma grave enfermidade, a morte de um amigo íntimo e ainda, dois acidentes nos quais quase perde a vida, fazem com que Lutero decida ingressar no convento onde esperava encontrar a paz. Pensava que precisava ser mais piedoso para conquistar a graça de Deus.

Ainda não conhecia o Deus reconciliado em Cristo. Foi Frei e mais tarde Monge. Em Witemberg, torna-se professor na Universidade e pregador na capela do Mosteiro e depois na Catedral da cidade.
Suas pregações atraíam o povo, pois ele falava de maneira diferente do que o povo era habituado a ouvir. Multidões vinham ouvi-lo apontar Cristo ao pecador. Desde os tempos de estudante sua consciência lutava contra os ensinos da Igreja.
Torna-se respeitado e conhecido como pregador. Continua a se aprofundar no estudo da Bíblia, analisando-a em classe com os alunos. Fez exposições do Saltério e das Epístolas aos Romanos, Gálatas, Hebreus e Tito. Sempre teve preferência pelos Salmos.

“Se quiseres ver a Santa Igreja Cristã pintada em cores vivas e
em miniatura, toma o Saltério e terás diante de ti um espelho
a te mostrar o que é a cristandade. Cada cristão que pretende orar e
ser piedoso, devia considerar o Saltério seu livrinho especial.
Cada cristão deveria tornar-se tão familiarizado com ele que
o soubesse de cor, palavra por palavra,
para que toda vez que tivesse de dizer
ou fazer alguma coisa pudesse citar
um versículo como máxima”.

Em 1517 o comércio das indulgências influenciara também congregação de Wittemberg. Tetzel instalara sua “tenda de reconciliação entre Deus e os homens” em cidades próximas, para onde o povo desorientado corria. Paroquianos insatisfeitos exibiam indulgências a Lutero.

Em outubro de 1517 Lutero fixa na porta da Igreja de Wittemberg suas 95 teses contra as inovações da Igreja, mas principalmente condenando a venda das indulgências. Através de folhetos distribuídos por toda a Europa, convida a todos os que quisessem assistir a defesa das suas teses, que comparecessem a Wittemberg.

Lutero confiava receber o apoio do papa pelo fato de revelar os abusos do tráfico de indulgências.
Lutero pretendia uma reforma na Igreja, acreditava na inocência do papa, mas Leão X o excomunga em 1520. Lutero queima a bula de excomunhão em praça pública.
O domínio político econômico exercido pela Igreja em todo o mundo era contestado por muitos príncipes que apoiaram o movimento religioso da Reforma.

A cristandade se divide com a Reforma. Uns aceitam as verdades proclamadas. A Inglaterra, a Grécia separam-se de Roma, fazendo suas reformas à parte de Lutero.

Princípios fundamentais da Reforma
• Supremacia da fé sobre as obras;
• Supremacia da Bíblia sobre a tradição;
• Sacerdócio Universal dos fiéis.
A reforma defendia a liberdade de consciência em oposição à Igreja Romana que ditava o que se devia crer ou pensar.
A reforma defendia o livre exame da Bíblia que a Igreja proibia.
A invenção da imprensa (1455) favoreceu muito a divulgação dos pensamentos de Lutero e de outros reformistas por toda a Europa. Facilitou também, o acesso da população à Bíblia.
O primeiro livro impresso foi a Bíblia.
http://www.comunidades8.org.br/estudos/revistas/igreja/licao_12.html


Girolamo Savonarola






Girolamo Savonarola (Ferrara, 21 de setembro de 1452 – 23 de maio de 1498), cujo nome é por vezes traduzido como Jerônimo Savonarola ou Hieronymous Savonarola, foi um padre dominicano e, por curto período, governou Florença.
Nascido em Ferrara, no dia 21 setembro de 1452, Savonarola morreu em Florença, a 23 maio de 1498. Este reformador dominicano veio de uma antiga e tradicional família de Ferrara. Intelectual muito talentoso devotou-se a seus estudos, em especial à filosofia e à medicina. Em 1474, quando em uma viagem a Faenza, ouviu um forte sermão, proferido por um padre agostiniano, e resolveu renunciar ao mundo, incorporando-se à ordem dominicana na
Sentindo profundamente a perda de valores trazida pelo ideário do Renascimento, como é evidente do poema No declínio da igreja, que escreveu no primeiro ano de sua vida monástica.
Em agosto de 1490, Savonarola começou seus sermões no púlpito da igreja de São Marcos, com a interpretação do Apocalipse. Seu sucesso foi completo: toda a cidade de Florença ia ouvi-lo, de modo que seus sermões na catedral foram exercendo uma influência constantemente crescente sobre o povo.
Em seus novos sermões atacou violentamente os crimes de Roma, que aumentaram desse modo as paixões em Florença. Um cisma começou a se prefigurar e o Papa foi forçado outra vez a agir. Mesmo assim, Savonarola prosseguiu com suas pregações cada vez mais violentas contra a igreja de Roma, recusando-se a obedecer às ordens recebidas. Em 12 de maio de 1497, foi excomungado.
Savonarola terminou preso por ordem papal e condenado à morte. Foi enforcado no dia 25 de maio e seu corpo queimado.
Entre os seus escritos, estão: Triumphus Crucis de fidei veritate (Florença, 1497), seu principal trabalho na apologia ao cristianismo; Compendium revelationum (Florença, 1495); Scelta di prediche e scritti, (Florença, 1898); Trattato circa il Reggimento di Firenze, (Florença, 1848); suas cartas, Archivio storico italiano (1850); poemas (Florença, 1847) e Dialogo della verita (1497).



John Wycliffe




John Wycliffe (ou Wyclif) (1320 — 31 de dezembro 1384) foi professor da Universidade de Oxford, teólogo e reformador religioso inglês, considerado precursor das reformas religiosas que sacudiram a Europa nos séculos XV e XVI (ver: Reforma Protestante). Trabalhou na primeira tradução da Bíblia para o idioma inglês, que ficou conhecida como a Bíblia de Wycliffe.
Na Universidade, aplicou-se nos estudos de teologia, filosofia e legislação canônica. Tornou-se sacerdote e depois serviu como professor no Balliol College, ainda em Oxford. Por volta de 1365 tornou-se bacharel em teologia e, em 1372, doutor em teologia.
Apesar de sua crescente popularidade, a Igreja apressou-se em censurar Wycliffe. Em 19 de fevereiro de 1377, Wyclif é intimado a apresentar-se diante do Bispo de Londres para explanar-lhe seus ensinamentos. Compareceu acompanhado de vários amigos influentes e quatro monges foram seus advogados. Uma multidão aglomerou-se na igreja para apoiar Wycliffe e houve animosidades com o bispo. Isto irritou ainda mais o clero e os ataques contra Wycliffe se intensificaram, acusando-o de blasfêmia, orgulho e heresia. Enquanto isso, os partidos no Parlamento inglês pareciam convictos de que os monges poderiam ser melhor controlados se fossem aliviados de suas obrigações seculares.
Wycliffe então se retirou para sua casa em Lutterworth, onde reuniu sábios que o auxiliaram na tarefa de traduzir a Bíblia do latim para o inglês. Enquanto assistia à missa em Lutterworth, no dia 28 de dezembro de 1384, foi acometido por um ataque de apoplexia, falecendo 3 dias depois, no último dia do ano.



John Huss



Jan Hus (Husinec, Boémia do Sul, 1369 - Constança, 6 de Julho de 1415) foi um pensador e reformador religioso. Ele iniciou um movimento religioso baseado nas ideias de John Wycliffe. Os seu seguidores ficaram conhecidos como os Hussitas. A igreja católica não perdoou tais rebeliões e ele foi excomungado em 1410. Condenado pelo Concílio de Constança, foi queimado vivo.

Um precursor do movimento protestante (ver: Reforma Protestante), a sua extensa obra escrita concedeu-lhe um importante papel na história literária checa. Também é responsável pela introdução do uso de acentos na língua checa por modo a fazer corresponder cada som a um símbolo único. Hoje em dia a sua estátua pode ser encontrada na praça central de Praga, a Staroměstské náměstí (Praça da Cidade Velha)





Melanchton






Teólogo e educador alemão nascido em Bretten, (1497 - 1560) principal colaborador de Martinho Lutero e herdeiro deste na liderança do luteranismo (1546) após a morte do reformista alemão. Estudou em Heidelberg, Tübingen e Wittenberg e, influenciado pelas obras do filósofo inglês Guilherme de Occam, passou a questionar a teologia escolástica. Publicou traduções de textos gregos (1518) e no mesmo ano foi convidado para lecionar essa língua em Wittenberg, onde propôs uma reforma no programa de educação. Após conhecer Martinho Lutero, com quem colaborou na tradução da Bíblia, e aderiu à Reforma. Publicou ainda Loci communes rerum theologicarum (1521). Esforçou-se para alcançar a concórdia e a pacificação durante a disputa entre Lutero e Zwingli sobre a eucaristia e, com isso, abriu caminho para uma aproximação com os católicos romanos. Essas distinções não chegaram a afastá-lo de Lutero, sobretudo por seu temperamento pacato. Morreu em Wittenberg, sendo que seu cognome Melanchton veio em função de seu gosto pelos estudos dos clássicos gregos, uma versão grega do sobrenome Schwarzerd que significa terra negra.


Cronologia:
1483, 10 de novembro: Nasce Lutero.
1509: Henrique VIII(1491-1547) torna-se rei da Inglaterra. Nasce João Calvino em 10 de julho.
1517, 31 de outubro: Lutero fixa as suas “95 Teses” na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg.
1518: Lutero recusa-se a retratar-se perante o papa Leão X(1475-1521; pontificado: 1513-1521).
1520, junho: Leão X condena 41 proposições de Lutero.
1521, 21 de janeiro: Leão X excomunga Lutero, mas levam vários meses até a ordem de excomunhão chegar à Alemanha.
1522: Lutero publica a sua advertência contra os distúrbios e publica a tradução do grego para o alemão do Novo Testamento, com gravuras de Lucas Cranach (1472-1553).
1523: Lutero publica texto que fala do direito de a comunidade de fiéis julgar toda a doutrina e nomear e demitir clérigos.
1524-1525: Revolta camponesa liderada por Thomas Müntzer (1490-1525).
1525: Lutero publica texto contra os “profetas sagrados” e contra as “revoltas camponesas”.
1528: Mandato imperial ameaça de morte os anabatistas.
1530: Carlos V (1500-1558) – rei de Espanha desde 1516 e eleito imperador Habsburgo desde 1519 – fracassa em impor uma ortodoxia religiosa ao império.
1534: Ruptura de Henrique VIII da Inglaterra com Roma, supressão dos monastérios e concessão de permissão para os padres se casarem. Na Alemanha, Lutero publica a tradução do hebreu para o alemão do Velho Testamento.
1534-1535: Anabatistas tomam o poder em Münster, mas seu “reino” é derrubado pela coligação de forças católicas e protestantes.
1536: Surge a primeira edição de “Instituições da Religião Cristã”, de João Calvino. Ocorre também a introdução da bíblia vernacular na Inglaterra.
1542: Calvino organiza o seu catecismo em Genebra.
1544: Calvino admoesta os anabatistas.
1545, 13 de dezembro: Começa o Concílio de Trento.
1546, 18 de fevereiro: Morre Lutero.
1547: Eduardo VI(1537-1553) assume o trono na Inglaterra e demonstra forte tendência calvinista.
1549: Eduardo VI lança o livro de pregações e pretende forçar a uniformidade religiosa em torno da fé reformada na Inglaterra.
1553: Morre Eduardo VI e sua irmã mais velha, Maria I(1516-1558), pretende o retorno da Inglaterra ao Catolicismo.
1558: Morre Carlos V da Espanha e Maria I da Inglaterra. Elizabeth (1533-1603) assume o trono da Inglaterra e tenta restaurar o anglicanismo de seu pai, Henrique VIII, o que significava evitar os extremos puritano(Eduardo VI) e católico(Maria I).
1560, Março: Fracasso de uma conspiração de jovens aristocratas huguenotes contra a Casa Católica do Duque de Guise na França. Primeiro édito de tolerância é editado.
1561, Setembro-Novembro: Colóquio de Poissy, mas fracassa a tentativa de restaurar a unidade entre huguenotes e católicos na França.
1562, março: Massacre dos huguenotes em Vassy comandada pela Casa Católica de Guise. Primeira Guerra Civil Religiosa na França.
1563: Em março, Catarina de Médicis(1519-1589; regente: 1560-1574) tenta por fim à guerra civil francesa com a assinatura da Paz de Amboise, que concede certo grau de tolerância para os huguenotes. Neste mesmo ano, encerra-se o Concílio de Trento.
1564, 27 de maio: Morre João Calvino. Théodore de Béze(1519-1605) sucede Calvino como líder da reforma protestante centrada em Genebra.
1572, 23-24 de agosto: Noite do Massacre de São Bartolomeu em Paris.
1598: Publicação do Édito de Nantes.
1685: Revogação do Édito de Nantes.

Parte 1 - Reforma, Pentecostalismo, Personagens

Biografia.
Martinho Lutero nasceu em 10 de novembro de 1483, em Eisleben, Alemanha. Foi criado em Mansfeld. Na sua fase estudantil, foi enviado às escolas de latim de Magdeburg(1497) e Eisenach(1498-1501). Ingressou na Universidade de Erfurt, onde obteve o grau de bacharel em artes (1502) e de mestre em artes (1505).
Seu pai, um aldeão bem sucedido pertencente a classe média, queria que fosse advogado. Tendo iniciado seus estudos, abruptamente, os interrompeu entrando no claustro dos eremitas agostinianos em Erfurt. É um fato estranho na sua vida, segundo seus biógrafos. Alguns historiadores dizem que este fato aconteceu devido a um susto que teve quando caminhava de Mansfeld para Erfurt. Em meio a uma tempestade, quase foi atingido por um raio. Foi derrubado por terra e em seu pavor, gritava "Ajuda-me Santa Ana! Eu serei um monge!". Foi consagrado padre em 1507.
Entre 1508 e 1512, fez preleções de filosofia na Universidade de Wurtenberg, onde também ensinou as Escrituras, especializando-se nas Sentenças de Pedro Lombardo. Em 1512 formou-se Doutor em Teologia.
Fazia conferências sobre Bíblia, especializando-se em Romanos, Gálatas e Hebreus. Foi durante este período que a teologia paulina o influenciou, percebendo os erros que a Igreja Romana ensinava à luz dos documentos fundamentais do cristianismo primitivo.
Lutero era homem de envergadura intelectual e habilidades pessoais. Em 1515, foi nomeado vigário, responsável por onze mosteiros. Viu-se envolvido em controvérsias com respeito à venda de indulgências.

Suas Lutas Pessoais.
Lutero estava galgando os escalões da Igreja Romana e estava muito envolvido em seus aspectos intelectuais e funcionais. Por outro lado, também estava envolvido em questões pessoais quanto à salvação pessoal. Sua vida monástica e intelectual não fornecia resposta aos seus anseios interiores, às suas aflitivas indagações.
Seus estudos paulinos deixaram-no mais agitado e inseguro, particularmente diante da afirmação "o justo viverá pela fé", Romanos 1:17. Percebia ele que a Lei e o cumprimento das normas monásticas, serviam tão-somente para condenar e humilhar o homem, e que nesta direção não se pode esperar qualquer ajuda no tocante à salvação da alma.
Martinho Lutero, estava trabalhando em "repensar o evangelho". Sendo monge agostiniano, fortemente influenciado pela teologia desta ordem monástica, paulina quanto aos seus pontos de vista, Lutero estava chegando a uma nova fé, que enfatizava a graça de Deus e a justificação pela fé.
Esta nova fé tornou-se o ponto fundamental de suas preleções. No seu desenvolvimento começou a criticar o domínio da filosofia tomista sobre a teologia romana. Ele estudava os escritos de Agostinho, Anselmo e Bernardo de Claraval, descobrindo nestes, a fé que começava a proclamar. Staupitz, orientou-o para que estudasse os místicos, em cujos escritos se consolou.
Em 1516, publicou o devocionário de um místico desconhecido, "Theologia Deutsch". Tornou-se pároco da igreja de Wittenberg, e tornou-se um pregador popular, proclamando a sua nova fé. Opunha-se a venda de indulgências comandada por João Tetzel.

As Noventa e Cinco Teses.
Inspirado por vários motivos, particularmente a venda de indulgências, na noite antes do Dia de Todos os Santos, a 31 de outubro de 1517, Lutero afixou na porta da Igreja de Wittenberg, sua teses acadêmicas, intituladas "Sobre o Poder das Indulgências". Seu argumento era de que as indulgências só faziam sentido como livramento das penas temporais impostas pelos padres aos fiéis. Mas Lutero opunha-se à idéia de que a compra das indulgências ou a obtenção das mesmas, de qualquer outra maneira, fosse capaz de impedir Deus de aplicar as punições temporais. Também dizia que elas nada têm a ver como os castigos do purgatório. Lutero afirmava que as penitências devem ser praticadas diariamente pelos cristãos, durante toda a vida, e não algo a ser posto em prática apenas ocasionalmente, por determinação sacerdotal.
João Eck, denunciou Lutero em Roma, e muito contribuiu para que o mesmo fosse condenado e excluído do Igreja Romana. Silvester Mazzolini, padre confessor do papa, concordou com o parecer condenatório de Eck, dando apoio a este contra o monge agostiniano.
Em 1518. Lutero escreveu "Resolutiones", defendendo seus pontos de vista contra as indulgências, dirigindo a obra diretamente ao papa. Entretanto, o livro não alterou o ponto de vista papal a respeito de Lutero. Muitas pessoas influentes se declararam favoráveis a Martinho Lutero, tornando-se este então polemista popular e bem sucedido. Num debate teológico em Heidelberg, em 26 de abril de 1518, foi bem sucedido ao defender suas idéias.

Reação Papal.
A 7 de agosto de 1518, Lutero foi convocado a Roma, onde seria julgado como herege. Mas apelou para o príncipe Frederico, o Sábio, e seu julgamento foi realizado em território alemão em 12/14 de outubro de 1518, perante o Cardeal Cajetano, em Augsburg. Recusou-se a retratar-se de suas idéias, tendo rejeitado a autoridade papal, abandonando a Igreja Romana, o que ficou confirmado num debate em Leipzig com João Eck, entre 4 e 8 de julho de 1519.
A partir de então Lutero declara que a Igreja Romana necessita de Reforma, publica vários escritos, dentre os quais se destaca "Carta Aberta à Nobreza Cristã da Nação Alemã Sobre a Reforma do Estado Cristão". Procurou o apoio de autoridades civis e começou a ensinar o sacerdócio universal dos crentes, Cristo como único Mediador entre Deus e os homens, e a autoridade exclusiva das Escrituras, em oposição à autoridade de papas e concílios. Em sua obra "Sobre o Cativeiro Babilônico da Igreja", ele atacou o sacramentalismo da Igreja. Dizia que pelas Escrituras só podem ser distinguidos dois sacramentos o batismo e a Ceia do Senhor. Opunha-se à alegada repetida morte sacrificial de Cristo, por ocasião da missa. Em outro livro, "Sobre a Liberdade Cristã", ele apresentou um estudo sobre a ética cristã baseada no amor.
Lutero obteve grande popularidade entre o povo, e também considerável influência no clero.
Em 15 de julho de 1520, a Igreja Romana expediu a bula Exsurge Domine, que ameaçava Lutero de ser excomungado, a menos que se retratasse publicamente. Lutero queimou a bula em praça pública. Carlos V, Imperador do Santo Império Romano, mandou queimar os livros de Lutero em praça pública.
Lutero compareceu a Dieta de Worms, de 17 a 19 de abril de 1521. Recusou-se a retratação, dizendo que a sua consciência estava presa à Palavra de Deus, pelo que a retratação não seria seguro nem correto. Dizem os historiadores que concluiu a sua defesa com estas palavras : "Aqui estou; não posso fazer outra coisa. Que Deus me ajude. Amém". Respondendo a Dieta em 25 de maio de 1521, formalizou a excomunhão de Martinho Lutero, e a Reforma nascente também foi condenada.

Influência Política e Social
Por medidas de precaução, Lutero este recluso no castelo de Frederico, o Sábio, cerca de 10 meses. Teve tempo de trabalhar na tradução do Novo Testamento para a língua alemã. Esta tradução foi publicada em 1532. Com a ajuda de Melancton e outros, a Bíblia inteira foi traduzida, e, então, foi publicada em 1532. Finalmente, essa tradução unificou os vários dialetos alemães, do que resultou o moderno alemão.
Tem-se dito que Lutero foi o verdadeiro líder da Alemanha, de 1521 até 1525. Houve a Guerra dos Aldeões em 1525, das classes pobres contra os seus líderes. Lutero tentou estancar o derramamento de sangue, mas, quando os aldeões se recusaram a ouvi-lo, ele apelou para os príncipes a fim de restabelecerem a paz e a ordem.
Fato notável foi o casamento de Lutero, com Catarina von Bora, filha de família nobre, ex-freira cisterciana. Tiveram seis filhos, dos quais alguns faleceram na infância. Adotou outros filhos. Este fato serviu para incentivar o casamento de padres e freiras que tinham preferido adotar a Reforma. Foi um rompimento definitivo com a Igreja Romana.
Houve controvérsia entre Lutero e Erasmo de Roterdã, que nunca deixou a Igreja Romana, por causa do livre-arbítrio defendido por este. Apesar de admitir que o livre-arbítrio é uma realidade quanto a coisas triviais, Lutero negava que fosse eficaz no tocante à salvação da alma.

Outras Obras.
Em 1528 e 1529, Lutero publicou o pequeno e o grande catecismo, que se tornaram manuais doutrinários dos protestantes, nome dado aqueles que decidiram abandonar a Igreja Romana, na Dieta de Speyer, em 1529.
Juntamente com Melancton e outros, produziu a confissão de Augsburg, que sumaria a fé luterana em vinte e oito artigos. Em 1537, a pedido de João Frederico, da Saxônia, compôs os Artigos de Schmalkald, que resumem seus ensinamentos.

Enfermidade e Morte.
Os últimos dias de Lutero tornaram-se difíceis devido a problemas de saúde. Com freqüência tinha acesso de melancolia profunda. Apesar disso era capaz de trabalhar tenazmente. Em 18 de fevereiro de 1546, em Eisleben, teve um ataque do coração, vindo a falecer.

A Teologia de Lutero.
Como monge agostiniano, Lutero dava preferência a certos estudos, dentre os quais se destacam a soberania de Deus, dando uma abordagem mais bíblica às questões religiosas e às doutrinas cristãs. Alguns pontos defendidos por Lutero são:
1. Nem o papa nem o padre têm o poder de remover os castigos temporais de um pecador.
2. A culpa pelo pecado não pode ser anulada por meio de indulgências.
3. Somente um autêntico arrependimento pode resolver a questão da culpa e do castigo, o que depende única e exclusivamente de Cristo.
4. Só há um Mediador entre Deus e os homens, o homem Jesus Cristo.
5. Não há autoridade especial no papa.
6. As decisões dos concílios não são infalíveis.
7. A Bíblia é a única autoridade de fé e prática para o cristão.
8. A justificação é somente pela fé.
9. A soberania de Deus é superior ao livre-arbítrio humano.
10. Defendia a doutrina da consubstanciação em detrimento da transubstanciação.
11. Há apenas dois sacramentos: o batismo e a ceia do Senhor.
12. Opunha-se a veneração dos santos, ao uso de imagens nas Igrejas, às doutrinas da missa e das penitências e ao uso de relíquias.
13. Contrário ao celibato clerical.
14. Defendia a separação entre igreja e estado.
15. Ensinava a total depravação da natureza humana.
16. Defendia o batismo infantil e a comunhão fechada.
17. Defendia a educação dos fiéis em escolas paroquianas.
18. Repudiava a hierarquia eclesiástica.


Bibliografia
1 - "Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia"; R. N. Champlin; J. M. Bentes; Candeia; 1994.
2 - "Enciclopédia Histórico-Teológica"; W. A. Elwell, ed.; Edições Vida Nova;1990.
3 - "Teologia dos Reformadores"; T. George; Edições Vida Nova; 1994.
4 - "História da Igreja Cristã"; R. H. Nichols; CEP;1992.

Fonte: Publicado originalmente em http://pregaioevangelho.vilabol.uol.com.br/hist_lutero.html

http://www.musicaeadoracao.com.br/diversos/martinho_lutero.htm

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

OVELHA OU BODE?



OVELHA OU BODE?

Desculpe-me fazer esta pergunta para você, mas a coisa anda muito seria, e nós precisamos fazer uma autocrítica de nós mesmos.
A situação é a seguinte: muitos se intitulam serem ovelhas de Jesus, mas são bodes. Como podemos saber que isto é verdade? Pelo seu testemunho de vida e de trabalho. As ovelhas são dóceis, mansas, humildes e obedientes, já os bodes são rudes, agressivos, gostam de dar cabeçadas naqueles que a cuidam.
Fomos chamados para apascentar ovelhas e não entreter bodes.
- O crente ovelha se sacrifica, se entrega, se dá. A ovelha quando esta sendo atacada pelos lobos ela se dá como morta prende a sua respiração para que os lobos não a sintam com vida, e logo, como são vorazes e carnívoros e gostam de comer a sua presa quando a matam, vão embora. O bode sai correndo no maior desespero de vida, e acaba morrendo de um jeito ou de outro.
A ovelha é levada para o matadouro e não abre a sua boca (Is 53.7). O crente bode abre o bocão e não leva desaforo pra casa, morre como Saddam amaldiçoando os seus inimigos.
- O crente ovelha escuta e guarda no seu coração todas as coisas. O crente bode mal escuta já sai falando para todo mundo.
- O crente ovelha é prudente, o crente lobo é tolo e estúpido.
Existe uns “crentes ovelha”, que são uns caladinhos, umas coisinhas tão bonitinhas, tão jeitosinhas, aparentemente, mas cuidado para não tocar neles, pois podem manifestar a sua verdadeira fase de bodes, e em muitos casos até de lobos.
- O crente bode é falso, covarde, vingativo, insensível e muito perigoso, daí para se transformar num lobo é só um pulo. Já o crente ovelha é verdadeiro, honesto, não guarda magoa, nem desejo de vingança no seu coração. Por mais que seja ofendido, jamais ofende alguém.
- O crente ovelha ora, o crente bode “reza”.
- O crente ovelha Jejua, o crente bode é glutão.
- O crente ovelha adora a Jesus, o crente bode adora a si mesmo.
- O crente ovelha louva a Deus, o crente bode canta para os seus males espantar.
- O crente ovelha entrega os seus dízimos e ofertas, o crente bode empresta para Deus, quando lembra de fazê-lo.
- O crente ovelha serve, o crente bode que ser servido.
- O crente ovelha trabalha o crente bode dá trabalho.
- O crente bode não obedece ninguém, nem pai, nem mãe, nem marido, nem esposa, nem líder e tão pouco pastor; esses dois últimos é que ele tem mais raiva. Ele diz assim: “estou ouvindo, mas não estou escutando, estou vendo, mas nem me importo!
- O crente ovelha se apresenta para fazer o serviço, sem que tenha que receber algum tipo de recompensa ou mérito, o que realiza não o faz para se mostrar e nem para aparecer. Faz porque entendeu pela bíblia QUE É OVELHA DE JESUS CRISTO e não “BODE”.
http://www.lideranca.org/cgi-bin/index.cgi?action=forum&board=atualidades&op=display&num=1020



Por algumas vezes tenho sido impelido a escrever como profeta sobre o assunto desta reflexão que acabo de transcrever. Já escrevi sobre “Cristão uma Espécie em Extinção”, “Marcas de uma Verdadeira Igreja”, “Evangelho Delivery”, “Crente Pedrão” entre outros temas que entendo ser de suma importância para que tenhamos postura ética, moral e espiritual em nossas vidas e ministérios.
O que temos visto e assistido literalmente é um desencadeamento de posturas ministeriais que nada se assemelham com os ditames da palavra
Chegamos ao ponto de que lojas exclusivas de artigos evangélicos não vendem para evangélicos que queiram pagar com cheque, pasmem, mas recentemente fui surpreendido durante a compra de um equipamento para nossa igreja ao ouvir que a financeira que operava naquele local não fazia financiamento para igrejas evangélicas, a ponto de proporem que eu comprasse no meu nome e não no da igreja. Temos assistido a uma decadência moral, ética e espiritual tão acirrada que o texto transcrito no inicio é bastante oportuno para entendermos que se não acreditássemos na palavra jamais poderíamos imaginar uma geração diferente, vidas transformadas, milagres acontecerem e o nome do Senhor ser glorificado. Se levarmos em conta o comportamento de muitos líderes entenderemos com clareza porque tem nascido tantos bodes ao invés de ovelhas, dentro do meio “cristão/evangélico”. É bem verdade que nem todos os líderes têm comportamento desta forma inadequada, alguns casos mesmo havendo exemplo positivo e bíblico por parte da liderança, ainda assim muitas pessoas que deveriam ser “ovelhas” se comportam como “bodes”. Mentiras, calotes financeiros, traições, falsidades, maledicência, prostituição são algumas das práticas daqueles que não são discipulados adequadamente, não participam de escola bíblica, não freqüentam reuniões de ensino (culto de doutrina) e tão pouco se submetem a obediência de seus líderes. Se bem que muitas igrejas não têm estas práticas dentro de suas liturgias
O que mais se alardea é o ganho fácil sem compromisso, o quanto mais eu der mais eu recebo, explicitando uma troca ou barganha financeira em prol de benção, ai!!! dos que nada tem para ofertar. O que vemos e assistimos é nada mais nada menos que um verdadeiro balcão de negócios. Se puderem ler o livro “TEMPLO, TEATRO E MERCADO” do Profº Leonildo Silveira Campos, editora Vozes, terão uma clara noção do que estou procurando transmitir.
Tenho a impressão clara que para muitos líderes o desconhecimento ou a ignorância no conhecimento da palavra no meio do povo lhes é conveniente, pois isto gera menos cobrança e se possível nenhum confronto.
Para você que está lendo este artigo resta saber o que lhe interessa ser, ovelha ou bode?
Estamos dentro do ano que tem como tema “INDO E FAZENDO DISCÍPULOS”, portanto se queremos ver uma igreja crescendo forte e sadia no conhecimento, na espiritualidade, na ética na moral e em tudo que se encontra relacionado no livro de Gálatas 5:22-26 sobre os frutos do espírito, far-se-á necessário tomarmos atitudes de ovelha. Apesar de sabermos que o joio cresce junto com o trigo e quem faz a separação é o Senhor (MT. 13:24-30), é desconfortável viver em meio a esta situação, porém resplandecer no mundo é nosso papel (João 1:5).
Você que está lendo este artigo e até então teve motivos para manter-se afastado do evangelho por maus exemplos ou se puder parafrasear o titulo “bodes”, quero compartilhar com você que se pode perder um soldado, mas não se perde a guerra, convido-o a ter um encontro com a palavra, recebendo a Jesus como seu Salvador, nascendo de novo como fez Nicodemos (João 3) e tornando-se uma ovelha. O mais importante não é seguir aqueles que fazem errado ainda que o numero deles possa impressionar, mas o importante é ouvir a voz do bom pastor que convida com amor tanto aos que querem iniciar esta trajetória como aqueles que porventura tenham que corrigir o curso de suas vidas diante de Deus e da palavra. Para você que já é ovelha, siga firme confiante e desejoso de fazer novas ovelhas (discípulos), uma vez que este foi um mandamento dado pelo próprio Senhor Jesus Cristo antes de sua ascensão. Pr. Marcos Barbosa

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

RECONSTRUIR

RECONSTRUIR – TEMA ANO 2007 - IARC

Esdras – 520 – 515AEC – templo Neemias – 455 AEC – muros

Como temos realizado há anos, esta é uma noite de agradecimentos e de também de entregar nas mãos de Deus todos os nossos desejos e necessidades, certos de que Ele nos abençoará conforme a sua vontade.
No dia 17/12/2006 realizamos uma consagração em família na casa da missionária Sara-SP e também em paralelo a nossa família em Petrolina também realizou este propósito que Deus colocou através do seu Espírito Santo no coração da missionária Sara. Junto com esta determinação o Senhor deu a missionária o texto de Esdras 9. Quando estávamos ainda dentro da consagração, entendi o plano de Deus para aquele momento e para a vida do ministério IARC. Esta consagração deveria ter ocorrido no mês anterior, porém não foi possível. Sei agora que foi um tempo preparado por Deus para nos reunirmos, pois Ele precisava falar aos nossos corações e particularmente ao meu. Como líder diante desta comunidade sempre me preocupo com os rumos que temos que tomar, principalmente diante da virada do ano que gera uma expectativa na maioria das pessoas. Louvado seja Deus que mais uma vez não nos deixou sem resposta e dentro do texto de Esdras 9 falou poderosamente. Quero compartilhar esta palavra recebida e espero que a mesma possa nortear suas vidas durante o ano de 2007.

Após retornar do exílio babilônico, o povo de Israel através de Esdras fora levado a reedificar o templo de Jerusalém. Esta reconstrução ocorre a partir da profecia de Jeremias, do decreto do rei Ciro, das ofertas voluntárias, do empenho do povo em jejuarem e buscarem misericórdia no Deus de Israel, pois haviam se desviado da vontade de Deus e, portanto permaneceram no exílio até este momento.
O que chama minha atenção é a atitude do povo conforme descrito no capítulo 3 que quando os alicerces são concluídos, eles choram, riem e jubilam agradecido todo o tempo pelo início da reconstrução. Neste ponto fica para nós um alerta quando Deus começar a reconstruir o que foi destruído, tão logo inicie(alicerce colocado) comece a glorificar e agradecer pois a bíblia relata que aquele que começou a boa obra vai termina-la.
Mas como o inimigo não desiste facilmente, e muitas vezes se apresenta como ajudador ou anjo de luz, os adversários do povo de Israel ouviram falar da reconstrução e vieram oferecer ajuda. Diante da recusa fizeram acusação diante do rei solicitando a paralisação da obra e passaram a persegui-los conforme descrito no capítulo 4.
Mas graças a Deus que nos dá a vitória, no capítulo 5 e 6 após o rei constatar que as acusações não procediam, determinou o retorno da reconstrução e liberação de verbas. Lembre-se o que diz a bíblia em Isaias 54:17 “Toda a ferramenta preparada contra ti não prosperará, e toda a língua que se levantar contra ti em juízo tu a condenarás; esta é a herança dos servos do SENHOR, e a sua justiça que de mim procede, diz o SENHOR”. O rei
Artaxerxes envia Esdras a Jerusalém junto com a segunda turma liberada do exílio e decreta que todos devem obedecer ao homem de Deus e quem ele nomear(8:25,26). Esdras determina jejum para que Deus possa dar boa jornada a eles, porém se recusa a pedir mais ajuda ao rei, pois havia dito que: “a boa mão do Senhor é sobre todo aqueles que o buscam”, sendo assim deviam confiar plenamente no Senhor. Por outro lado Esdras declarou que: “a força e a ira de Deus é contra todos os que o abandonam”. Isto me leva a repetir o que disse na noite do dia 31 de dezembro no culto da virada de ano: “Se o Senhor não for comigo, não me permita entrar em 2007”, parafraseando Moisés.
Aleluia!!! ao lermos o verso 23 do capítulo 8 encontramos uma declaração de que quando o povo ora, jejua e consagra, Deus se move para atender.

Ah!! Nem tudo é como a gente gosta, nem tudo é como a gente quer, mas tudo deve ser segundo a vontade do Senhor(Mt. 6:10). A partir do capítulo 9 o profeta faz uma oração e confessa diante de Deus a situação em que se encontra o povo. Esdras reconhece que escaparam alguns do exílio (remanescente) e que haviam recebido do Senhor a determinação de não se misturarem com o povo da terra e suas abominações, inclusive de não casarem com os da terra, para que estivessem fortes e comessem o melhor da terra e deixasse herança para os filhos, eternamente.
O verso2 do capítulo 10 diz: “Nós temos transgredido contra o nosso Deus, e casamos com mulheres estrangeiras dentre os povos da terra, mas, no tocante a isto, ainda há esperança para Israel”. É importante quando o povo reconhece o erro e procura corrigi-lo. Deste verso em diante temos um relato magnífico de união, concordância e determinação de obedecer para ver Deus agir. Mas como sempre... vieram os opositores, Jonatas e Jeasias não aceitaram as determinações e foram seguidos por Mesulão e Sabetai, parece até que estou vendo um filme da atualidade. Embora isto estivesse acontecendo, também ocorreu a limpeza das impurezas e despediram as mulheres estrangeiras.

Sabemos que a glória da segunda casa foi maior que a da primeira, mas não foi por acaso, houve arrependimento para que pudessem RECONSTRUIR o templo e agradar ao Senhor. Quando passamos diante de obras públicas ou privadas, em muitas dela lemos a seguinte frase: “DESCULPE-NOS OS TRANSTORNOS, ESTAMOS EM OBRA PARA MELHOR SERVI-LOS”.
Um ditado popular diz que: “não se faz omelete sem quebrar os ovos”, sendo assim precisamos urgentemente rever nossos planos diante de Deus e se necessário colocar a placa da reconstrução, permitindo que Deus possa operar em nós o melhor D’Ele.


Louvores: -

Reconstruir – Eyshila

Tenho uma tarefa a cumprir
Já determinei em meu coração
Tenho muros pra reconstruir
Dessa obra eu não abro mão

E, como Neemias, eu hei de romper
As barreiras e seguir
Debaixo da proteção do meu Deus
Eu sei que eu vou conseguir

Reconstruir meus sonhos
Reconstruir corações
Edificar os muros destruídos pela dor
Reconstruir famílias
Reconstruir o amor
Segundo a boa mão do meu Senhor


Fernanda Brun – Glória da Segunda casa

Estou reconstruindo meu templo
Põe a Tua glória aqui
Glória que não cabe em palácios
Porque foi feita pra mim

Não terei beleza apenas por fora
Quero o Teu ouro em meu interior
Só assim verei Tua glória meu Senhor

Eu quero a glória da segunda casa
A unção da segunda casa
O poder da segunda casa
Eu quero sobre mim,
Quero sobre mim
O ouro da segunda casa
O mover da segunda casa
Porque a glória dessa casa
Não será passageira... ( ooo )
Será maior que a da primeira

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

INDO E FAZENDO DISCÍPULOS - TEMA IARC 2009

19 Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
(20) ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.
(Mat 28:19,20)

Jesus estava prestes a ser conduzido de volta ao Pai. As últimas palavras d’Ele aos discípulos foram ouvidas com bastante atenção. Uma orientação firme e direta. Aqueles que ouviram Jesus falar não tiveram dúvida: Jesus queria que eles cumprissem aquela orientação. Há apenas uma ordem nas orientações de Jesus. Qual é a ordem?

(19) ...fazei discípulos
Fazer discípulos é o centro da última orientação de Jesus. Ir, batizar, ensinar, são formas de fazer, mas o mandamento é fazer discípulos. Estou destacando esse ponto porque muitas vezes perdemos a essência da missão.

Fazei discípulos
Fazer discípulos não é papel exclusivo da igreja institucional. Também não é atribuição exclusiva de algum agrupamento religioso para-eclesiástica como conselhos, juntas, seminários, missões, comissões ou qualquer coisa do gênero.
Fazer discípulos e uma missão para pessoas.

O desafio de fazer discípulos e para mim e para você. Não podemos terceirizar o chamado de Cristo para qualquer organização missionária, por mais bem intencionada que ela seja.

Cada discípulo é chamado pessoalmente para fazer novos discípulos. Ninguém pode cumprir a missão do outro. Não podemos transferir nossa responsabilidade para outros (Pastor, evangelista, líder do ministério, missionário, etc).

Ide
Uma tradução possível para o nosso texto poderia ser: Indo, fazei discípulos. A idéia é de movimento. O texto grego, ao pé da letra, quer dizer: Tendo ido, discipulai. Essa tradução pode nos ajudar a compreender algo muito importante: Devemos deixar o comodismo de lado para fazer discípulos. Precisamos ir para fora da zona de conforto.

Temos apenas uma ordem, no entanto duas marcas são necessárias para o cumprimento desta missão

Primeira Marca: Obediência
30 Dizendo ele estas coisas, muitos creram nele.
31 Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos;
32 E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Jo 8:30-32

• Os discípulos de Jesus procuram viver conforme os seus ensinos. Discípulos não ficam procurando brechas na lei para justificar suas inclinações pecaminosas.

• Discípulos não consideram sua visão pessoal do mundo como uma resposta para a vida.
• Discípulos são capazes de obedecer ao Mestre, porque aprenderam a confiar Nele através da experimentação do Seu ensino.

Segunda Marca: Amor
34 Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.
35 Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.

Jo 13:34,35

• Discípulos amam os outros do jeito que Jesus nos amou: sabendo que seu amor nunca será plenamente correspondido. Não esperam nada em troca.

• Discípulos amam em obediência. Esse amor não depende de sentimento, mas é real mesmo quando o sentimento não está presente.

• Discípulos desenvolvem esse amor, parecido com o amor de Cristo, porque eles aprendem a depender do amor de Deus, que nunca falha.

Se faltarem essas marcas em sua vida, você pode agora mesmo pedir ao Senhor que transforme o seu coração. Ore e peca ao Senhor que restaure ou de a você estes dons essenciais para o desenvolvimento de seu ministério.

Para fazer discípulos é preciso investir tempo. Discipular é gastar um pouco da própria vida em prol do irmão. Essa é uma barreira que precisa ser derrubada: a barreira do egoísmo.

Eu de muito boa vontade gastarei, e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado. 2Co 12:15

Fazer discípulos é travar uma grande batalha por aqueles a quem o Senhor nos confiou. É interceder em oração pelos irmãos e ficar ao lado, como exemplo, até que o caráter de Cristo faça parte da vida do outro. Fazer discípulos é animar o coração do cansado e ensiná-lo a encontrar descanso aos pés da cruz de Cristo.

• Não é possível fazer discípulos sentado relaxadamente na poltrona de casa, quatro horas por dia, assistindo o big brother. É preciso ir além do comodismo!

• Não é possível fazer discípulos quando o trabalho secular é o seu Deus e não resta tempo para mais nada. É preciso ir além do ativismo!

• Não é possível fazer discípulos sem sofrer um pouco a dor do outro. É preciso ir além da falta de sensibilidade!

• Não é possível fazer discípulos sem se deixar gastar e desgastar. É preciso ir além do egoísmo!

• Não é possível fazer discípulos sem amar a outra pessoa.

Você está pensando o seguinte: Tenho que fazer tudo isso para ser discípulo? Não esqueça de que, fazemos tudo isso porque somos discípulos.
Primeiro você é discípulo; depois você faz discípulos.
Quando o Senhor diz “fazer discípulos”, há duas coisas importantes que temos que entender. A primeira é que não devemos fazer discípulos de nós mesmos, ou de qualquer outro homem; o “fazer discípulos” implica em fazer discípulos do Senhor Jesus, como nós o somos. Não somos nós os discipuladores, mas o Senhor Jesus; não somos nós os mestres, mas nosso Bom Mestre o é.

"O pardal encontrou casa e a andorinha ninho para si, onde acolha os seus filhotes; eu, os teus altares Senhor dos Exércitos, Rei meu e Deus meu !” Sal 84:3.

Vejamos o que há em comum entre discípulos e pardais:  Os pardais são originários do Oriente Médio. Passaram daí para as regiões mais próximas da Europa e da Ásia e em seguida começaram a ocupar também a África e as Américas. Chegaram primeiro aos Estados Unidos e a Cuba, por volta de 1850. Hoje existem até no Pólo Norte ou nas estepes geladas da Terra do Fogo, na Argentina, onde existem desde 1872.
O evangelho do reino fez essa mesma trajetória para chegar ao Brasil. O evangelho também alcançou ou alcançará “os confins da terra”, como fizeram os pardais. Até no Pólo Norte !!
- O Pardal convive normalmente com pássaros de outras espécies. É bom lembrar que o crescimento urbano é o principal responsável pelo desaparecimento e afastamento das aves nativas, que são obrigadas a se deslocarem para garantir sua sobrevivência (alimentação e nidificação) em áreas mais adequadas. Ele adapta-se com facilidade aos centros urbanos, o que não acontece com a maioria das espécies nativas, o que ao nosso entender, não justifica a concorrência por espaço.
O discípulo também deve conviver com “pássaros” de outras espécies. Não devemos ter um pensamento de concorrência. Somos como os pardais, cosmopolitas. Devemos conseguir nosso espaço naturalmente, sem apedrejar qualquer outro grupo, denominação ou religião que seja. Eles que deverão rever o que pregam e o que vivem!
- São onívoros (se alimentam praticamente de tudo), por isso a sua facilidade em adaptar em qualquer ambiente ou região. Discípulos que não abrem mão do seu “leitinho, seu pão com manteiga, seu bife” e seu salário, deverão aprender com os pardais: comer de tudo! Que essas coisas não sejam empecilhos para expansão do reino de Deus.
- Em 1979, a Prefeitura do Recife, anunciou pelos veículos de comunicação que iria acabar com a "praga de pardais". Alguma semelhança com os discípulos? Como Jesus foi chamado (Mt 10:25) ? (belzebu). Como os discípulos foram chamados em atos (At 24:14) ? (andam pelo caminho de seita). Como o Império Romano tratou os irmãos nos dois primeiros séculos? (acoites, perseguições e ate morte
- Existem espécies predadoras das plantações de arroz, milho, trigo, etc (craúna, asa-de-telha e papa-arroz), outras se caracterizam em atacar os filhotes e ovos (bem-te-vi e tucano). Mas quem é perseguido?! Graça a Deus por isso! Quando discípulos não estão incomodando “prefeituras” (lê-se o sistema mundano) é por que é de uma outra espécie. Não é pardal!
- São gregários, vivem em bandos. Pode observar, com certeza você não verá apenas um pardal. Sempre tem um próximo do outro. Detalhe: um pardal mais outro pardal, sempre será mais de dois pardais! E os discípulos, devem viver sozinhos? É claro que não! Discípulos vivem em comunidade.
Discípulo + discípulo = IGREJA. Não dá para viver fora dessa realidade.
- São pássaros simples, pouco ou quase nada valorizado pela sociedade. Assim como aquele humilde irmãozinho que serve o Senhor, seja em um lugar distante dos grandes centros urbanos, ou até os desprovidos que vivem no nosso meio.

Não se vendem cinco passarinhos por dois ceitis (asse)? E nenhum deles está esquecido diante de Deus. Lc 12:6/ Mt 10: 29-31

Segundo um comentário de roda-pé da Bíblia Anotada, um asse era uma pequena moeda de cobre que representava cerca de 1/16 do denário, unidade básica do sistema monetário romano. Fazendo uma possível conversão aos dias de hoje, seriam insignificantes centavos o valor de um pardal. Porém, Deus não se esqueceria de nenhum deles. E quanto aos discípulos?

Não temais, pois; mais valeis vós do que muitos passarinhos. Mt 10: 31

Pardal Anseia por Casa
O pardal é atualmente a espécie de ave com maior distribuição geográfica do mundo. Qual a principal estratégia deles?? CASAS. Este é o segredo! Os pardais adaptam-se bem a áreas urbanizadas. Constroem ninhos (lares) geralmente em colônias, debaixo das telhas das casas, buracos dos edifícios, algumas vezes em semáforos e raramente em árvores.

Até o pardal encontrou casa, e a andorinha ninho para si, onde ponha seus filhos, até mesmo nos teus altares, SENHOR dos Exércitos, Rei meu e Deus meu. (Sl 84:3) .

O texto não diz que o pardal encontrou ninho, mas casa. A andorinha sim achou ninho. Em outra versão a palavra casa é substituída por lar. Um ninho serve apenas para abrigar os filhotes. Enquanto ele não se desenvolver o suficiente para voar e se auto-alimentar, permanecerá no ninho. É temporário e dá uma idéia de transitoriedade. Casa vai mais além do que ninho. O pardal diferente da andorinha encontrou casa. Pardais buscam casas não necessariamente ninhos.
Descobri também que os pardais não gostam de perder tempo em construções como o João-de-Barro. Quem não conhece as casas de João-de-Barro? São belas construções, belos prédios, excelentes edificações! Porém estes pássaros perdem muito tempo na construção de seus “templos” que geralmente são vistosos e robustos. Já os pardais ... Parece que eles não querem perder tempo em construções não. Há certa urgência para eles. Por isso eles aproveitam as CASAS. Está compreendendo? O João-de-Barro com suas edificações, jamais conquistará uma cidade. No máximo um povoado, uma rua. O pardal apresenta números incontestáveis! O céu é o limite para esses pássaros!!
em um povoado de Rio de Contas - BA (cidade situada na Chapada Diamantina), cujo nome era Mato Grosso (considerado um dos povoados mais altos em relação ao nível do mar do Nordeste). Uma das coisas que mais derspertou a atenção foi a presença de pardais, praticamente em todas as casas. Em fazendas a uns doze quilômetros de Conquista (zona rural) quem é que esta lá? Pardal.
O pardal vê casas na sua frente. Basta ter uma simples construção com pessoas morando ali, ele se aproxima para implantar a sua casa. imagine um pardal sobrevoando uma cidade. Em cada prédio uma casa! Em cada casa um ninho; em cada ninho filhotes em potencial, sendo formados para encontrar outras casas ... Você está entendendo?
Pardais vivem em colônias. Quando não mais tem condições de abrigar os novos naquele local, ou quando a casa está cheia, eles “enviam” para encontrar outras casas, e lá formar suas colônias para em seguida, enviar outros. Eles sabem formar bem um pardalzinho.
Agora vem a pergunta: Qual deve ser a visão de um discípulo: de uma andorinha ou de um pardal?
Você busca ninhos ou casas? Jesus enxergava como um pardal – CASAS. Buscava casas.
Vamos implantar em cada casa uma igreja. Vamos formar bem os “nossos” discípulos para que estes implantem em outras casas, igrejas. Vamos saborear igrejas sendo implantadas não só na rua, ou nossa cidade. Vamos buscar casas! Seja na zona rural, seja nos lugares mais difíceis desse mundo. Os pardais alcançaram a Sibéria!

“Não temais, pois! Bem mais valeis vós do que muitos pardais”. (Mt 10: 31)

O ano de 2009 dentro do Ministério da Igreja Remanescentes de Cristo terá o tema “INDO E FAZENDO DISCIPULO”. Temos recebido a orientação do Senhor Jesus para que isto possa ocorrer.
No ano de 2008 durante a ministraçao do pastor Victor da missão Jocum em um culto de missões, o Senhor entregou com toda clareza este tema.
Espero que cada membro, cada irmão, cada Remanescentes possa absorver este tema e vive-lo intensamente, uma vez que o reino de Deus tem urgência. Procure ser um discípulo de qualidade, procure fazer discípulo e desta forma teremos neste ano de 2009 o cumprimento da palavra do Senhor que nos orientou a ir, ensinar e batizar.

A UNÇÃO DE DEUS OPERA MARAVILHAS

A UNÇÃO DE DEUS OPERA MARAVILHAS

Atos 4:29-31
Senhor olha agora para as suas ameaças e concede aos teus servos que anunciem a tua palavra com toda a coragem.
Enquanto estendes a mão para realizar curas, sinais e maravilhas por meio do nome do teu santo servo Jesus.
Tendo eles orado, o lugar onde estavam reunidos tremeu. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com coragem, anunciavam a palavra de Deus.

Segundo Jesus para os milagres acontecerem é preciso apenas crer. O livro de atos dos apóstolos registra - “E até das cidades circunvizinhas concorria muita gente a Jerusalém, conduzindo enfermos e atormentados de espíritos imundos; os quais eram todos curados”. (Atos 5:16)

Milagre [do latim miraculu] - 1. Algo espantoso, admirável, que causa surpresa. 2. Prodígio, maravilha. 3. Acontecimento inexplicável pelas leis naturais, extraordinário.4. A ciência espírita, revelando as leis que regem os fenômenos antes inexplicáveis, dá explicação adequada ao que anteriormente se denominava milagre.

Antigo Testamento observamos nos atos de Deus algo excepcional aos olhos humanos. Razão pela qual o salmista diz: -

Salmos 139:14
Eu te louvarei, porque de um modo assombroso, e tão maravilhoso fui feito; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.

Salmos 139:17
E quão preciosos me são, ó Deus, os teus pensamentos! Quão grandes são as somas deles! A palavra milagre provém de “miraculum”, isto é, algo que excede o natural, é sobrenatural, que causa admiração. Pronto!

Salmos 19:1-3
Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite. Pura admiração do salmista, ele continua sua contemplação
Não há linguagem nem fala onde não se ouça a sua voz.


No Novo Testamento, o autor de Hebreus também escreveu que o povo confirmava a presença atuante do Espírito, trazendo manifestações de seu poder.

Hebreus 2:3 – 5
Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram; Testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade? Porque não foi aos anjos que sujeitou o mundo futuro, de que falamos”.

Não consigo ler o livro de Atos sem me sentir muito envergonhado! Os apóstolos viveram e serviram dentro do mundo dos milagres. Mesmo leigos como Estevão e Filipe, homens que serviam às mesas, eram poderosos no Espírito Santo, e operavam milagres agitando cidades inteiras.

- Anjos soltavam as correntes, abriram portas de prisões de alta segurança.
- Tinham visões poderosas, claras e detalhadas.
- Sombra de Pedro curava os enfermos (Atos 5:15).
- Aleijados eram curados e saltavam pelo templo;
- Há registro de milagres especiais: "E Deus, pelas mãos de Paulo, fez milagres extraordinários. De sorte que até lenços e aventais eram levados do seu corpo aos enfermos, e as enfermidades os deixavam e os espíritos malignos saíam" (Atos 19:11-12).

Podemos falar em milagres sim, porem devemos pensar como um modo de vida milagroso para todo crente verdadeiro. Deus não mudou; nós mudamos. O mesmo Senhor está conosco - temos as mesmas promessas e Deus está mais do que desejoso de cumpri-las de novo.

Lamentavelmente, há hoje a idéia de que não necessitamos de milagres
Se o milagre foi necessário para estabelecer a igreja, ele é ainda mais necessário no encerramento da era da igreja! Os homens maus pioraram, e o pecado aumenta cada vez mais. Os corruptores crescem em número, e a violência foge ao controle; o inferno alargou suas fronteiras. Satanás desceu com grande ira. À medida que doutrinas de demônios invadem como dilúvio, a apostasia piora.